PARA GANHAR É PRECISO MARCAR
Pouca frieza na hora de finalizar e dois bons guarda-redesresultam num empates em golos
JOGO DE MUITA LUTA A MEIO-CAMPO MURIEL SEGUROU O EMPATE, NA 2ª PARTE, COM UM PAR DE DEFESAS DE NÍVEL ELEVADO E GARANTIU UM PONTO AO BELÉM
Frente a frente duas das formações que mais empates registam na Liga NOS e, com o Belenenses a receber o Boavista, na 10ª jornada, tinha que dar mais um. Cada uma das equipas leva um ponto de um jogo que foi um marasmo de ideias. As oportunidades de golo foram poucas, mas Muriel evitou a derrota para os azuis com duas boas defesas, já na segunda parte. Numa etapa inicial que mostrou um Belenenses mais atrevido e mais perto da área do Boavista, a primeira ameaça surgiu por Keita, mas o cabeceamento saiu ao lado. O Belenenses estava por cima no encontro e, numa bela arrancada de Reinildo, voltava a criar perigo. O lateral levou a bola até à área contrária, esta ressaltou para Licá, que tentou alvejar a baliza, mas o remate foi intercetado.
O mais perto que a equipa de Jorge Simão esteve da baliza de Muriel foi num cruzamento da direita, de Carraça, no qual Nuno Coelho quase desviou para a própria bali- za. A terminar a primeira parte, Licá arrancou pela direita, contemporizou um pouco e deu a bola para a zona da marca de penálti, para Fredy rematar por cima. Jorge Simão fez entrar Mateus para a segunda parte, retirando André Claro, e o ataque axadrezado sofreu uma revolução. O avançado mexeu com o jogo e tornou o Boavista mais perigoso. Aos 57 minutos, o angolano rematou forte, com Muriel, bem colocado, a de- fender. O guarda-redes brasileiro do Belenenses iria mesmo segurar o empate, com uma extraordinária defesa, a remate de Rafael Lopes, decorria o minuto 74.
Muito perto do final, Dramé surgiu isolado perante Helton e o guardião boavisteiro levou a melhor. O empate aceita-se, num encontro em que os avançados pecaram na finalização e Muriel defendeu as bolas para golo dos homens do Boavista.