Record (Portugal)

VOO TRANQUILO NA CHAMPIONS

- JOÃO LOPES

BENFICA COM VITÓRIA FOLGADA NO JOGO DE ESTREIA Estratégia encarnada de sufocar o adversário e não o deixar pensar resultou na perfeição

Sufocar o adversário, não o deixar pensar e travar o jogo direto para o pivô. Foi esta a estratégia engendrada por Joel Rocha para o jogo de estreia do Benfica no Grupo C da Ronda de Elite da UEFA Futsal Champions League, diante do campeão croata, o Novo Vrijeme. E que melhor elogio pode fazer-se aos vice-campeões nacionais do que constatar que funcionou na perfeição? O Benfica teve mais posse de bola, mais oportunida­des para finalizar e, como o resultado indica, mais golos. Foram cinco, mas poderiam ter sido mais, porque, digase em abono da verdade, a equipa que viajou desde Mekarska apresenta poucas soluções ofensivas – além do já referido jogo direto, à procura do pivô –, mas foi compacta a defender.

Talvez por isso tenha adiado durante 8 minutos o primeiro golo da equipa encarnada, marcado por Fábio Cecílio, após boa combinação com André Coelho, que desposicio­nou o guarda-redes Baskovic. O mais difícil estava feito e bastaram 2 minutos para Raúl Campos marcar o segundo do Benfica, o primeiro de três da conta pessoal. O golo mais fácil da tarde, na recarga a um remate do próprio, a que Baskovic, num primeiro momento, se opusera com qualidade. Difícil era falhar. E não falhou! O ala voltaria a marcar ainda antes do intervalo, com um remate de meia distância, colocado, junto ao poste, a que o guardião croata foi incapaz de se opor. O segundo tempo começou sem grandes alterações, quer em termos de ‘cinco’ quer em termos de atitude, com o Benfica agressivo (no bom sentido), a pressionar, a criar oportunida­des e a marcar. Primeiro, por Robinho, com um pontapé de moinho, após mau alívio para a zona central de Musinov. Depois, por Raúl Campos – quem mais haveria de ser? –, com uma ‘bomba’ ao ângulo, após canto de Tiago Brito. As melhores oportunida­des do conjunto croata surgiram nos minutos finais, com Roncaglio a ter oportunida­de de brilhar, afastando remates de Bajrusovic e Andijasevi­c. *

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FORÇA. Fernandinh­o leva a melhor sobre um opositor, tal como o Benfica sobre os croatas

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