CLAQUES AUSENTES
Organização do evento desvalorizou o sucedido devido ao jogo de futsal no Pavilhão João Rocha
Cerca de 1.500 pessoas participaram no Rugidos do Leão, mas a ausência das claques no tradicional convívio foi amplamente notada. Ao contrário de anos anteriores, em que dezenas de elementos dos grupos organizados de apoio ao clube faziam questão de marcar presença no conclave dos leões, desta feita a representação das claques foi claramente mais reduzida, o que não passou despercebido.
A organização do evento, contudo, desvalorizou a ausência em massa das claques, justificando o sucedido com o apoio que foi prestado à equipa de futsal em Alvalade, à mesma hora, e que, de resto, levou a que o próprio Conselho Diretivo tivesse de se dividir, por forma a assegurar a representação do clube na partida disputada no João Rocha e nos ‘Rugidos’. Recorde-se que em Londres, no núcleo local, já tinha sido percetível o afastamento entre a direção e as claques. Na altura em que Frederico Varandas entrou para confraternizar com os adeptos, horas antes do encontro com o Arsenal, para a Liga Europa, os elementos afetos às claques decidiram retirar-se.
PMAG defende civismo
Questionado quanto ao posicionamento dos órgãos sociais relativamente às claques, Rogério Alves fez notar que “o apoio organizado de adeptos é uma mais-valia para o Sporting”, porém, defendeu que tudo deve ser feito “dentro da legalidade e do respeito mútuo”. Apesar de confessar conhecer “mal” o assunto, remetendo possíveis decisões para o Conselho Diretivo liderado por Varandas, o presidente da Mesa da Assembleia Geral salientou: “Se cumprirmos estas regras simples, a solução estará adquirida. E vamos chegar lá, com toda a certeza.” *
EM LONDRES, JÁ TINHA SIDO PERCETÍVEL RELAÇÃO DISTANTE ENTRE DIREÇÃO E PRINCIPAL FRANJA DE APOIO À EQUIPA