TEVE DE SER NILTÃO PARA RESOLVER
Extremo já tinha marcado umgolaçoem Alvalade, noúltimojogo, eagoradeu mesmo a vitória ao Chaves
DEPOIS DO GOLO ESPERAVA-SE UMA REAÇÃO FORTE DA EQUIPA DE SILAS, MAS O CHAVES CONTINUOU POR CIMA
O Chaves foi a equipa mais determinada a conquistar os três pontos, mas pode agradecer a Niltinho a eficácia demonstrada, já que a tarde não era de acerto para ambos os lados. Num Jamor despido de público, quem vencesse mantinha acesa a esperança de apuramento para a próxima fase da Allianz Cup, e foi isso que aconteceu com a formação flaviense, que colocou, desde já, o Belenenses fora dessa luta. A equipa orientada por Daniel Ramos entrou melhor no jogo, com dois lances mal finalizados por Niltinho nos primeiros dois minutos. O Belenenses de Silas, que apresentou cinco alterações no onze relativamente à partida com o Boavista, não conseguia assentar o jogo e criou apenas duas situações de perigo junto da baliza de António Filipe – primeiro por Keita, aos 33 minutos, e depois por Matija, de livre direto, aos 39’. A segunda parte arrancou precisamente com o momento do jogo. Perdigão pegou na bola em zona central e serviu Niltinho, pela direita, que, com Mika pela frente, rematou para o fundo das redes. Esperava-se uma reação forte do Belenenses, mas foi o Chaves que continuou a criar mais perigo. André Luís quase aumentou a contagem aos 61’ e Perdigão, aos 77’, permitiu a Mika brilhar entre os postes. O guarda-redes, a quem Silas havia dado uma injeção de confiança na véspera, foi mesmo um dos melhores elementos da equipa da casa, já que foi conseguindo conter as investidas do Chaves como pôde.
Mais satisfeito com o 1-0 do que com a possibilidade de fazer o segundo, o Chaves recuou as linhas e geriu a posse de bola até ao final. No entanto, ainda apanhou um valente susto à passagem do minuto 82, quando Matija falhou o remate de forma incrível em zona frontal. *