Record (Portugal)

BRAHIMI CONDICIONA­DO

Resistiu à implementa­ção de um miolo de alta mobilidade e é já tão influente na equipa como era antes da sua lesão

- ANDRÉ MONTEIRO

Está de volta o ‘velho’ Danilo Pereira. Quase três meses depois de recuperar de uma rotura parcial do tendão de Aquiles da perna esquerda, não restam dúvidas de que o médio, de 27 anos, está de novo ao comando do FC Porto. Danilo recuperou o seu lugar no meio-campo, resistindo à implementa­ção de uma dupla de ampla mobilidade no sector, e tem já uma influência na equipa à imagem da apresentad­a na época passada, antes da sua lesão. O português, que hoje deve jogar pela Seleção Nacional contra a Polónia, viu Herrera e Sérgio Oliveira cimentarem-se no miolo durante a sua ausência e, no verão, também assistiu à chegada de Bazoer, holandês com um perfil de box-to- box ao gosto de Sérgio Conceição. Mas a verdade é que o trio, que partilha várias caracterís­ticas individuai­s, vê-se neste momento ultrapassa­do pela dupla Danilo/Óliver, cujas capacidade­s ofensivas e defensivas se têm complement­ado. Quanto a Danilo e no que toca à

Liga NOS, o nº 22 apresenta alguns números ao nível da época passada, superando-se até em certos parâmetros. Aumentou a sua eficácia ao nível dos duelos ganhos, passando de um aproveitam­ento de 63 para 69 por cento; desceu a média de bolas perdidas por jogo de 0,9 para 0,5; e subiu os cortes de bola por encontro de 1,4 para 1,5, entre outros números. Cresciment­o estatístic­o sustentado que dá razão aos gigantes europeus, que mesmo durante a lesão mantiveram Danilo na sua lista de potenciais reforços, tal como o nosso jornal deu conta. Uma atenção que pode conhecer réplicas no próximo verão... * Com Herrera relegado para o banco nas últimas semanas, exceção feita aos jogos da Champions, a braçadeira foi entregue a Danilo. O médio é um dos subcapitãe­s da equipa, juntamente com Felipe e Brahimi, e a confiança técnica e coletiva para o desempenho de tal papel confirma o seu crescente protagonis­mo. Danilo é conhecido no grupo pela sua insatisfaç­ão permanente e altos níveis de exigência, um traço de personalid­ade que acaba por deixar transparec­er nas declaraçõe­s aos jornalista­s.

MESMO A ROTURA PARCIAL DO TENDÃO DE AQUILES NÃO FEZ DESARMAR OS GIGANTES EUROPEUS DURANTE O VERÃO

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