“O favoritismo por vezes não é tudo”
Médio desiludido com o desfecho e com a forma como a equipa entrou na partida de Chaves
André Horta reconheceu a péssima entrada em campo e espera retirar lições para o futuro do falhanço da Seleção Nacional. “Sabíamos que eles iriam entrar agressivos e nós não o fomos, nos primeiros 15 minutos. Quando estávamos melhores, eles fizeram o terceiro e tudo se tornou mais complicado. Acabámos por ser infelizes, porque tivemos quatro ou cinco oportunidades para fazer mais golos. É uma lição, o favoritismo por vezes não é tudo”, frisou, autocrítico. Questionado sobre se a derro-
“DO PONTO DE VISTA PESSOAL, FICO TRISTE PORQUE NUNCA MAIS CHEGAREI A UM EUROPEU NESTE ESCALÃO”, LAMENTOU
ta foi uma situação de desleixo, o médio foi perentório: “Isso não! Nunca houve desleixo. Não jogámos sozinhos. A Polónia também tem valor. Estamos desiludidos, mas serve para crescer. Não estamos no Europeu, mas não apaga a qualidade destes jogadores e desta geração!” O médio que alinha nos norteamericanos dos Los Angeles FC defendeu os seus colegas da Seleção de ‘esperanças’ depois de fa- lharem uma fase final de Europeu cinco anos depois.
Por outro lado, e do ponto de vista pessoal, este também é um duro revés. “Tinha o objetivo pessoal de chegar a um Europeu e claro que fico triste, porque nunca mais vou poder estar num Europeu, pelo menos deste escalão. Tenho até um exemplo em casa, digamos assim, que é o meu irmão. Ele jogou dois Europeus, mas a verdade é que eu nunca consegui. Agora é esperar para jogar em alguma competição no futuro”, finalizou. No seu pensamento está a seleção A e a meta do Euro’2020, uma forma inteligente de afogar as mágoas. *