PAZES FEITAS MAS AINDA SEM O ‘ HAKA’
FINAL DO JOGO COM REAÇÕES MISTAS Plantel retribuiu aplauso das claques, porém não aderiu à coreografia feita pelos adeptos
Vitória, passagem à próxima fase da Taça de Portugal e pazes feitas com as claques... ou quase. É este o filme da vitória do Sporting diante do Lusitano, marcada por reações mistas na relação entre jogadores e adeptos leoninos, que no Fontelo estiveram em clara maioria comparativamente aos viseenses. Com efeito, apesar do constante apoio dirigido ao plantel (mesmo imediatamente após o golo do Lusitano), este respondeu na mesma moeda após o apito final, sem no entanto aderir ao ‘haka’, aquela que na época passada era uma habitual coreografia mas que este ano não tem recolhido a mesma recetividade.
MARCEL KEIZER E O ADJUNTO ROY HENDRIKSEN, AINDA SEM A ‘ROTINA’, SEGUIRAM EM LINHA RETA PARA OS BALNEÁRIOS
Colocadas num sector do estádio oposto ao caminho para os balneários, as claques afetas aos leões tentaram ‘puxar’, no final do jogo, os jogadores para perto de si: aplaudiram-nos em uníssono, reconhecendo a melhoria exibicional na 2ª parte em relação aos primeiros 45’. O intuito resultou, dado que logo após cumprimentar os adversários, a equipa abandonou o meio-campo e começou a encaminhar-se para a baliza que estava a ser defendida por Renan na 2ª parte e que tinha os sportinguistas logo atrás. Posto isto, as claques começaram a fazer o ‘haka’ e como resposta receberam... aplausos dos jogadores e da equipa técnica - à exceção de Marcel Keizer e do adjunto Roy Hendriksen, que já tinham ido em linha reta para os balneários. A reação a essa atitude foi mista, dado que se ouviram mais aplausos mas também ténues assobios, o que comprova a relação com altos e baixos entre a equipa e as claques. *