Record (Portugal)

PAZES FEITAS MAS AINDA SEM O ‘ HAKA’

- RICARDO CHAMBEL E RICARDO GRANADA

FINAL DO JOGO COM REAÇÕES MISTAS Plantel retribuiu aplauso das claques, porém não aderiu à coreografi­a feita pelos adeptos

Vitória, passagem à próxima fase da Taça de Portugal e pazes feitas com as claques... ou quase. É este o filme da vitória do Sporting diante do Lusitano, marcada por reações mistas na relação entre jogadores e adeptos leoninos, que no Fontelo estiveram em clara maioria comparativ­amente aos viseenses. Com efeito, apesar do constante apoio dirigido ao plantel (mesmo imediatame­nte após o golo do Lusitano), este respondeu na mesma moeda após o apito final, sem no entanto aderir ao ‘haka’, aquela que na época passada era uma habitual coreografi­a mas que este ano não tem recolhido a mesma recetivida­de.

MARCEL KEIZER E O ADJUNTO ROY HENDRIKSEN, AINDA SEM A ‘ROTINA’, SEGUIRAM EM LINHA RETA PARA OS BALNEÁRIOS

Colocadas num sector do estádio oposto ao caminho para os balneários, as claques afetas aos leões tentaram ‘puxar’, no final do jogo, os jogadores para perto de si: aplaudiram-nos em uníssono, reconhecen­do a melhoria exibiciona­l na 2ª parte em relação aos primeiros 45’. O intuito resultou, dado que logo após cumpriment­ar os adversário­s, a equipa abandonou o meio-campo e começou a encaminhar-se para a baliza que estava a ser defendida por Renan na 2ª parte e que tinha os sportingui­stas logo atrás. Posto isto, as claques começaram a fazer o ‘haka’ e como resposta receberam... aplausos dos jogadores e da equipa técnica - à exceção de Marcel Keizer e do adjunto Roy Hendriksen, que já tinham ido em linha reta para os balneários. A reação a essa atitude foi mista, dado que se ouviram mais aplausos mas também ténues assobios, o que comprova a relação com altos e baixos entre a equipa e as claques. *

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RECONHECIM­ENTO. Equipa agradeceu apoio

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