NO ÚLTIMO SUSPIRO
Vitória inédita retira Paulo Fonseca do último lugar e obriga-o a vencer o Lyon na última jornada
O Shakhtar de Paulo Fonseca passou de último classificado do Grupo F a depender apenas de si para seguir até aos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões. Tudo graças a uma vitória tangencial num jogo repleto de emoções.
O campeão ucraniano venceu na Alemanha - algo nunca dantes conseguido - o Hoffenheim, por 3-2, e deixou a formação germâ- nica sem hipóteses de apuramento. Já o Shakhtar renova as suas chances de seguir na prova ao diminuir para dois pontos a distância para o Lyon (2º classificado), equipa que se desloca à Ucrânia na derradeira jornada. Para tal contribuiu um arranque de jogo perfeito, um desenvolvimento de calafrios e um desfecho glorioso do Shakhtar. Ismaily (14’) e Taison (15’) colocaram a equipa de Paulo Fonseca na frente, mas Kramaric (14’) e Zuber (40’) empataram ainda antes do intervalo.
Na 2ª parte, o técnico português até terá ficado contente ao ver o adversário ficar reduzido a dez a partir dos 60’, mas o desenrolar do jogo não foi tão animador. Foram mesmo os da casa a ter as melhores oportunidades de golo - duas delas autênticas perdidas -, e como quem não mata, sofre, os visitantes decidiram colocar a máxima em prática. Já aos 90’+2, em nova jogada iniciada por Ismaily, o exBraga assistiu Taison, que não perdoou, garantiu o triunfo e baralhou assim as contas do grupo. Neste momento, Paulo Fonseca não tem dúvidas de que a equipa tem o pássaro na mão. “Devíamos ter mantido o 2-0, mas acreditámos até ao fim e fomos recompensados. O jogo com o Lyon será decisivo e temos tudo nas nossas mãos”, confessou após a partida.*