“Segunda parte roçou a perfeição”
Treinador dos dragões falou de um “ambiente de confiança plena” que se fez sentir mais quando a equipa percebeu o “melhor momento de pressionar o adversário”. O resto, foi tudo normal, como o apuramento
Onde esteve a chave de mais estavitória?
– Teve a ver com perceber o nosso primeiro momento, o de pressionar o adversário no início de construção. Foi importante e não foi nada justo chegar ao intervalo empatados, não me lembro de uma ocasião deles. Apesar de nesses 10 ou 15 minutos iniciais não termos sido tão eficazes, retificámos ao intervalo. Os jogadores perceberam o que tínhamos de fazer, fizemos uma segunda parte fantástica, do nada surgiu um penálti, que podia abanar a equipa. É um ambiente de confiança plena entre aquilo que são os adeptos e aquilo que fazemos dentro do campo. Foi um jogo muito consistente, de grande nível, com uma segunda parte fantástica, que roçou a perfeição e estamos muito felizes com o apuramento.
– A que se deveu a entrada menos positivano jogo?
– Não teve nada a ver com a qualificação já estar garantida. Esteve relacionado com o facto de a equipa não estar a conseguir fazer o que foi pedido. Conseguimos passar essa mensagem para dentro de campo e melhorámos. Fizemos uma segunda parte fantástica, repito, com golos e podíamos ter feito mais, até porque o adversário não nos surpreendeu em nada naquilo que era a sua dinâmica.
– Acaba por ser um apuramento mais fácil do que eraesperado?
– Parabéns aos jogadores. É o FC Porto na Champions. É normal, são níveis normais, a passagem do FC Porto, que historicamente é um clube forte na Europa e no Mundo. Estamos habituados a passar esta fase de grupos e tivemos essa felicidade nestes dois anos. Temos de perceber que esta equipa tem muita diversidade. Conseguimos dar uma resposta muito positiva. Pas- samos facilmente do 4x3x3 para o 4x4x2, eles sabem interpretar isso como ninguém, trabalhamos diariamente essas situações. A dificuldade passa por interpretarmos da melhor forma aquilo que queremos para o jogo. Essa maleabilidade permite-nos superar a ausência de um ou outro jogador, felizmente temos isso. As bolas paradas são situações que fazem parte dessa diversidade. O Óliver era para chutar no primeiro golo, quando ele não o fez ainda lhe chamei alguns nomes do banco, mas depois aplaudi-o, não há nada a dizer.
– Até onde pode chegar este FC Porto naChampions?
– Podemos chegar ao Olival e preparar já o jogo do Bessa, que vai ser muito difícil.