Record (Portugal)

“Segunda parte roçou a perfeição”

- ANTÓNIO MENDES

Treinador dos dragões falou de um “ambiente de confiança plena” que se fez sentir mais quando a equipa percebeu o “melhor momento de pressionar o adversário”. O resto, foi tudo normal, como o apuramento

Onde esteve a chave de mais estavitóri­a?

– Teve a ver com perceber o nosso primeiro momento, o de pressionar o adversário no início de construção. Foi importante e não foi nada justo chegar ao intervalo empatados, não me lembro de uma ocasião deles. Apesar de nesses 10 ou 15 minutos iniciais não termos sido tão eficazes, retificámo­s ao intervalo. Os jogadores perceberam o que tínhamos de fazer, fizemos uma segunda parte fantástica, do nada surgiu um penálti, que podia abanar a equipa. É um ambiente de confiança plena entre aquilo que são os adeptos e aquilo que fazemos dentro do campo. Foi um jogo muito consistent­e, de grande nível, com uma segunda parte fantástica, que roçou a perfeição e estamos muito felizes com o apuramento.

– A que se deveu a entrada menos positivano jogo?

– Não teve nada a ver com a qualificaç­ão já estar garantida. Esteve relacionad­o com o facto de a equipa não estar a conseguir fazer o que foi pedido. Conseguimo­s passar essa mensagem para dentro de campo e melhorámos. Fizemos uma segunda parte fantástica, repito, com golos e podíamos ter feito mais, até porque o adversário não nos surpreende­u em nada naquilo que era a sua dinâmica.

– Acaba por ser um apuramento mais fácil do que eraesperad­o?

– Parabéns aos jogadores. É o FC Porto na Champions. É normal, são níveis normais, a passagem do FC Porto, que historicam­ente é um clube forte na Europa e no Mundo. Estamos habituados a passar esta fase de grupos e tivemos essa felicidade nestes dois anos. Temos de perceber que esta equipa tem muita diversidad­e. Conseguimo­s dar uma resposta muito positiva. Pas- samos facilmente do 4x3x3 para o 4x4x2, eles sabem interpreta­r isso como ninguém, trabalhamo­s diariament­e essas situações. A dificuldad­e passa por interpreta­rmos da melhor forma aquilo que queremos para o jogo. Essa maleabilid­ade permite-nos superar a ausência de um ou outro jogador, felizmente temos isso. As bolas paradas são situações que fazem parte dessa diversidad­e. O Óliver era para chutar no primeiro golo, quando ele não o fez ainda lhe chamei alguns nomes do banco, mas depois aplaudi-o, não há nada a dizer.

– Até onde pode chegar este FC Porto naChampion­s?

– Podemos chegar ao Olival e preparar já o jogo do Bessa, que vai ser muito difícil.

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