GÉNIO DE MESSI DECIDE
De volta à Champions, craque argentino afasta crise e garante ‘oitavos’ com golo e assistência
Ausente nas duas jornadas anteriores - falhou os dois jogos com o Inter devido a lesão –, Lionel Messi regressou em grande à Champions. Com um golo e uma assistência, o craque argentino foi decisivo no triunfo do Barcelona em Eindhoven, por 2-1, colocando um ponto final num ciclo negativo (a equipa blaugrana vinha de três encontros sem ganhar) e selando o apuramento dos catalães para os ‘oitavos’. Com Nélson Semedo novamente no onze, Ernesto Valverde ainda sofreu um susto na primeira parte, quando Gaston Pereiro atirou ao poste (16’). Mas La Pulga apareceu pouco depois da hora de jogo, inaugurando o marcador com um disparo indefensável de pé esquerdo a passe de Dembélé. Foi o 6º golo em três encontros na Champions esta época e o 106º na prova, um recorde por um único clube, deixando Cristiano Ronaldo (105 pelo Real Madrid) para trás. Messi reforçou também o estatuto de melhor marcador da história na fase de grupos (66 tiros certeiros em igual número de partidas), contabilizando ainda 29 golos nos últimos 28 jogos na prova. Depois, Messi voltaria a aparecer aos 70’ a servir Piqué na sequência de um livre – um passe teleguiado para o desvio do companheiro –, permitindo que o central catalão se tornassse no defesa do Barça mais goleador (11 golos) na Taça/Liga dos Campeões, superando o mítico Ronald Koeman (10). O PSV – que acabou com 21 remates, tantos como o Barcelona – ainda reduziu através de um cabeceamento de Luuk de Jong, mas a reação holandesa ficou-se por aí e o conjunto orientado por Mark van Bommel M. Van Bommel T Philips Stadion, 0-2 0-0.
APÓS FALHAR DUAS JORNADAS POR LESÃO, LA PULGA SOMOU O 106º GOLO NA COMPETIÇÃO (RECORDE NUM ÚNICO CLUBE)
viu a sentença ditada: vai despedir-se das provas europeias esta temporada na receção ao Inter, na derradeira jornada do Grupo B. No final, Piqué mostrou-se satisfeito com o apuramento para os ‘oitavos’ mas deixou um alerta: “O melhor vem na fase a eliminar, onde não podemos ter um mau dia. Pela experiência dos últimos anos, sabemos um mau dia manda-nos para casa...” *