VISÃODEJOGO
O CONJUNTO LEONINO JOGA MAIS PERTO DA BALIZA E ESTÁ MAIS OBJETIVA NO ATAQUE
Este Sporting de Marcel Keizer ainda carece de maior análise nos próximos desafios e falta ver como se comportará em jogos de maior exigência competitiva (por exemplo, com FC Porto, Benfica ou Braga) ou perante equipas mais fechadas, mas a amostra das primeiras 3 partidas, nas quais a equipa marcou 13 golos e sofreu apenas 3, evidenciam que o técnico holandês já começou a implementar as suas ideias e que a formação leonina parece estar a corresponder ao que tem sido pedido.
Uma equipa mais solta e alegre,
próxima da baliza adversária e, acima de tudo, mais objetiva no último terço do terreno. Estas são algumas das primeiras impressões que nos deixa este novo Sporting que começa a ser trabalho por Keizer. O treinador refe- riu que aproveitou os primeiros dias de trabalho nesta sua aventura em Portugal para falar com os jogadores sobre futebol e essa partilha de valores parece ter tido alguns efeitos na dinâmica de jogo que o Sporting passou a apresentar dentro de campo.
Trata-se de uma equipa que passou a ter mais rapidez de processos e combatividade na disputa
de cada lance. Neste aspeto, a mexida no meio-campo, que inverteu o duplo pivô defensivo, para a colocação de Gudelj no vértice (sendo este o responsável pela primeira fase de construção de jogo), com Bruno Fernandes e Wendel mais à frente, veio beneficiar o jogo do internacional português e coloca o brasileiro em evidência, num plano muito positivo, pelo que tem conseguido dar à equipa (e que até aqui ainda não tinha rendido). Uma equipa que pretende pressionar alto, recuperar rapidamente a bola e ser rápida nas transições ofensivas.
Em simultâneo,
esta equipa tem tentado aproveitar a profundidade dos laterais no momento ofensivo, sendo que os extremos tendem a aparecer em zonas interiores, diversificando ainda mais as zonas de ação e dando maiores possibilidade de passe no desenvolvimento das jogadas. Não é