Record (Portugal)

Jovane voltou a ser o joker

Sérgio Krithinas

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Mais um jogo, mais uma goleada do Sporting de Marcel Keizer. É uma equipa temível nesta altura?

É uma equipa que está sempre perto de marcar golos, mesmo que isso seja à custa de alguma fragilidad­e defensiva, como o Nacional demonstrou ontem mais uma vez. O Sporting coloca sempre muitos jogadores à frente da linha da bola e assume riscos. Num momento de extraordin­ária confiança dos seus futebolist­as, é uma equipa que não se dá por vencida, nem a perder por 2-0.

Como se explica as dificuldad­es causadas pelo Nacional na primeira parte? Muito mérito de Costinha, que bloqueou Bruno Fernandes, obrigando-o a baixar para ter bola, ao mesmo tempo que colocou a equipa a pressionar alto, de forma a encurtar os contra-ataques, o que conseguiu várias vezes. O problema foi que as pernas não aguentaram um ritmo tão intenso e, após a entrada de Jovane Cabral, começaram a abrir-se espaços. O jovem extremo – tal como outro miúdo, Miguel Luís – acabou por ser decisivo para a reviravolt­a com o passe para Bas Dost no 2-2, confirmand­o a sua aptidão para ser joker.

A ausência de Coates pode fazer-se sentir em Guimarães?

É um titular, claro que poderá fazer falta. Mas bem pior seria se fosse Mathieu. O francês é decisivo neste Sporting pela qualidade técnica, quer a construir, quer depois a decidir através de bola parada. Foi o homem que virou a partida de ontem.

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