Record (Portugal)

Quando vencer vale muito mais que ‘floreados’

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O triunfo do Benfica foi acompanhad­o de uma exibição satisfatór­ia?

Só a espaços. A equipa – já se percebeu há várias semanas – não atravessa uma fase de grande fulgor, razão pela qual está obrigada – sob pena de deixar o FC Porto (e talvez não só) ir embora na classifica­ção – a ganhar, independen­temente de jogar bem, assim-assim, ou mesmo mal. Rui Vitória, aliás, já assumiu que este não é o momento para pensar em ‘floreados’. Sendo certo que os adeptos gostam de ver boas exibições, no final dos jogos exigem é três pontos. E ontem... o Benfica ganhou. Já jogou melhor, mas também já empatou e perdeu...

Jonas continua a ser o elemento decisivo?

É um dos mais influentes, sem dúvida. Mais que não seja porque tem o condão de, mesmo com uma condição física deficitári­a, marcar. É por isso que recuperou a titularida­de, apesar de Seferovic estar a fazer boa época. De resto, importa salientar o cresciment­o de Zivkovic e o pulmão de Gedson que, com erros à mistura, garante que o meio-campo trabalha até ao último instante.

Defensivam­ente, a equipa está a ficar mais sólida? Sim. Desde o descalabro de Munique que não sofre golos. Estamos a falar de um ciclo de cinco partidas e de cinco... vitórias. Gedson ajuda muito Fejsa e isso impede que os adversário­s dominem com facilidade a zona central. Os extremos recuam mais sem bola e na defesa Rúben Dias revela outra concentraç­ão (faz menos faltas).

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