“Jogadores querem muito treinar e jogar futebol”
seis vitórias do Sporting em outros tantos jogos desde que Marcel Keizer assumiu o comando técnico encheu o leão de confiança e positividade. Exemplo disso foram os rasgados elogios tecidos pelo presidente Frederico Varandas, na passada segunda-feira, ao técnico holandês, que ontem fez questão de retribuir na mesma moeda. Sem nunca deixar de sublinhar a “energia e espírito” que o plantel tem vindo a demonstrar desde o dia 1, Keizer também não esqueceu o “grande trabalho” feito por aqueles que estão nos ‘bastidores’, entre eles o líder leonino. “Não vi a entrevista do presidente, mas ouvi falar dela. Estou no clube há pouco mais de um mês. E quando se chega a meio da época é difícil saber o que esperar e qual o estado emocional e mental ou as condições físicas dos jogadores. Mas eles querem muito treinar e jogar futebol, isso torna tudo mais simples para o treinador. O que vejo são pessoas com bom caráter, que querem fazer o melhor pelo Sporting, isso é o mais importante. Sou eu que apareço aqui à frente, mas quem está por trás faz um grande trabalho. Num grande clube como este temos de continuar e é isso que vamos fazer”, salientou o holandês, de 49 anos.
Futebol, como sempre
Desde cedo se percebeu que discutir o desporto-rei é o prato forte dos discursos de Marcel Keizer. Ontem, naturalmente, essa voltou a ser uma tendência vincada, ainda que o próprio tenha garantido que não traz nenhuma ‘revolução’ na forma de pensar em Portugal, especialmente quando o tema é o da arbitragem. “Não quero trazer outra mentalidade. Para mim os árbitros são desportistas ao mais alto nível, têm de tomar decisões em poucos segundos. Por vezes têm jogos mais fáceis ou difíceis, mas tentam fazer o melhor, como os jogadores. Em campo há 22 jogadores e três árbitros e todos têm de contribuir para um bom jogo”, apontou o Imperador.
Villarreal ainda vai... longe
Instado a comentar o sorteio dos 16 avos-de-final da Liga Europa, que irá opor os leões ao Villarreal, Keizer elogiou o adversário mas relembrou a distância para esse embate, agendado para meados de fevereiro. “É um bom adversário, tal como é bom jogar contra uma equipa espanhola. Mas falta ainda muito tempo, até lá temos outros jogos importantes”, assinalou. *
“ELES [JOGADORES] QUEREM MUITO TREINAR E JOGAR. ISSO TORNA TUDO MAIS SIMPLES PARA O TREINADOR” “NÃO QUERO TRAZER OUTRA MENTALIDADE. PARA MIM OS ÁRBITROS SÃO DESPORTISTAS AO MAIS ALTO NÍVEL”