Conti e os que não contam
Mais uma vitória, a sexta consecutiva, é sinal de recuperação do Benfica?
São seis vitórias, e isso é que fica para a história, mas as quatro últimas foram por 1-0 e não se pode dizer que tenham sido frente a adversários particularmente difíceis... Ontem, diante de uma equipa do terceiro escalão do futebol português, a equipa mostrou fragilidades defensivas que há algum tempo não se viam, permitindo duas ou três boas situações de golo ao adversário.
Rui Vitória manteve alguns titulares. Fez bem? Acabou por ser estranha a presença de Jardel, Zivkovic e Seferovic no onze. Estão entre as primeiras escolhas do técnico e, num relvado complicado, com muito frio, é sempre maior o risco de lesões. Lançar Castillo aos 90’ e manter Samaris e Ferreyra no banco durante todo o jogo é apenas (mais) uma prova de que estes pouco contam para o técnico. Por muito que o discurso público seja o oposto.
Algum futebolista aproveitou para subir na hierarquia do plantel?
Estes jogos dificilmente mudam para melhor a vida de um jogador no contexto de uma equipa, ou criam novos titulares. Porque, por muito boa que seja a sua exibição, haverá sempre alguém a lembrar que do outro lado estava o Montalegre. Ainda assim, o golo foi importante para Conti, um jogador marcado pelo erro de Amesterdão, e Alfa Semedo voltou a mostrar que está bem longe de ser o grandalhão ‘tosco’ que muitas vezes querem fazer dele.