Record (Portugal)

FESTA RIJA ENCERRA COM ASSOBIOS

- FLÁVIO MIGUEL SILVA E PEDRO MALACÓ

Se os adeptos da casa aplaudiram a equipa, Rui Vitória voltou a ouvir apupos à saída

O dia era histórico para Montalegre e as pessoas não se cansaram de apoiar a equipa, que pela primeira vez na história estava nos ‘oitavos’ da Taça e que tinha em estreia também a receção a um grande, o Benfica. Barrosões de gema, a residir em Paris ou Toronto, como Record documentou, ninguém quis perder o ‘jogo da vida’ do clube com 55 anos de história. E a festa começou logo à entrada. Para os da casa, com uma receção inusitada ao autocarro (emprestado pela autarquia) que transporto­u a equipa para o estádio Dr. Diogo Alves Pereira com recurso a potes de fumo. Em maior

COMUNHÃO ENTRE ADEPTOS DO MONTALEGRE E EQUIPA FOI UMA CONSTANTE MESMO COM A ELIMINAÇÃO DA TAÇA

número à entrada para o recinto, os benfiquist­as fizeram o mesmo só que o entusiasmo inicial haveria de esfumar-se. No final, insatisfei­tos com o 0-1 no marcador e o futebol apresentad­o, Rui Vitória voltou a ouvir apupos à saída para os balneários, já depois de ter relevado a diferença de tratamento... para melhor na Madeira. Prevaleceu, sim, a força dos da casa, que estavam em igual núme- ro perante os visitantes, a medir pelos 5.470 presentes.

‘Eu amo o Montalegre’ ou a marcha da vila foram entoados com o desenrolar da partida como sinal de apoio a uma equipa semiprofis­sional, que já tentava correr contra o resultado adverso no marcador. Sem direito a um prolongame­nto, os adeptos barrosões aplaudiram de pé os seus guerreiros no final. Em retribuiçã­o à força das bancadas, o grupo deu as mãos e exultou em direção à bancada central num sinal de último agradecime­nto. *

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ASSOBIOS. Adeptos não perdoaram nova exibição cinzenta

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