CASTIGO AGRAVADO POR DESRESPEITO
José Viage sentou-se no banco, quando ainda só cumprira parte de suspensão anterior
No final do Montalegre-Benfica, dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, José Manuel Viage, treinador dos transmontanos, insurgiu-se contra o castigo de “80 dias” que lhe foi imposto pelo Conselho de Disciplina e que, segundo o próprio, nunca seria aplicado caso se chamasse Rui Vitória ou Jorge Jesus. Perante a indignação do treinador do Montalegre, Record foi à procura dos motivos que determinaram castigo tão pesado a José Manuel Viage e, após alguns contactos, apresenta as causas de
A 25 DE NOVEMBRO, NO JOGO COM O ÁGUEDA, DA TAÇA DE PORTUGAL, SENTOU-SE NO BANCO. SÓ CUMPRIRA 25 DIAS
afastamento tão prolongado.
A 18 de agosto, no Fafe-Montalegre, da Série A do Campeonato de Portugal, durante os festejos de um golo do Fafe, Viage agrediu com uma chapada Nené, jogador do adversário. A 31 de outubro, foi punido com uma suspensão de 45 dias, com base no artigo 124º nº 4 do Regulamento Disciplinar, relativo a ofensas corporais. Não apresentou recurso, admitindo, dessa forma, ter praticado o ato de que fora acusado.
A 25 de novembro, no jogo com o Águeda, da Taça de Portugal, sentou-se no banco, quando só tinha cumprido 25 dias de castigo. Foi punido com mais 30 dias de suspensão. Apresentou recurso, que lhe foi negado, por ter sido considerado que desrespeitou uma decisão anterior. Algo que Jorge Jesus ou Rui Vitória, para citar o próprio, nunca terão feito. *