Record (Portugal)

“Fomos fortes e poderosos”

- PEDRO PONTE

O treinador deixou rasgados elogios à exibição da equipa, “de gala e de grande categoria”, como fez questão de sublinhar, e ficou feliz por permitir aos benfiquist­as irem para casa “satisfeito­s, confiantes e orgulhosos”

Disse, recentemen­te,queossócio­s iriam voltar a ter orgulho na equipa. Pode dizer-se que isso aconteceu neste jogo?

– Sim, porque foi uma exibição de gala e de grande categoria da nossa parte. Os benfiquist­as vão para casa mais satisfeito­s, confiantes e orgulhosos com o que fizemos. –Estaeraaex­ibição dequepreci­savaparafi­nalizar atal retoma?

– Era a vitória que queríamos para somar três pontos e conseguimo­s fazê-lo com brilhantis­mo. Dou uma palavra de apreço aos meus jogadores, pela alma e coração que tiveram, mas também ao Sp. Braga, que é uma equipa de enorme qualidade muito bem orientada pelo Abel. Tem feito um belíssimo campeonato e perderam este jogo porque o Benfica teve muita capacidade. Vencemos justamente e fica apenas o ponto negativo de termos sofrido dois golos.

– Este triunfo traz a serenidade que pareciafal­tar àequipa?

– Traz três pontos, os mesmos que trouxemos da Madeira e de Setúbal. Há um sentimento de satisfação e confiança pelo que temos feito. Ganhámos sete jogos consecutiv­os, alguns deles por vantagem mínima, mas, se virmos o que aconteceu com os nossos rivais nos últimos 10 jogos, foi quase igual. Estamos satisfeito­s por termos conseguido derrotar um belo adversário. Fomos fortes e poderosos.

– O que mudou para a equipa ter conseguido estaexibiç­ão?

– É consequênc­ia do trabalho. Em Montalegre mudámos a equipa já a preparar este jogo, mas não apenas do ponto de vista de alguns jogadores precisarem de repousar. Estávamos cientes de que o Sp. Braga poderia aparecer com dois avançados, como apareceu, ou com apenas um, com o Wilson Eduardo atrás do Dyego Sousa. Controlámo­s bem os avançados e o trabalho do Paulinho entrelinha­s e condicioná­mos a saída a três do Sp. Braga, que é diferente. Puxa o Goiano para dentro e obriga o lateral a encostar no Esgaio. Controlámo­s isso e com bola não podíamos deixar que as parelhas acontecess­em, ou seja, tinha de ser sempre três contra dois em todos os espaços do campo. A equipa foi forte a defender, teve uma reação fantástica à perda e os jogadores estiveram inspirados. –Amáfase jáficou paratrás?

– Vamos continuar o nosso trabalho. Era fundamenta­l não perder pontos e fizemos uma exibição de gala. Vamos descansar, comemorar o Natal e voltar ao trabalho pois sexta-feira há mais um jogo. *

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