Record (Portugal)

PHELLYPE MATADOR PÕE PAÇOS NO TOPO

- RICARDO CHAMBEL

P. Ferreira recupera liderança com hat trick do avançado que será reforço do Sporting “NINGUÉM ESPERA UMA DERROTA TÃO EXPRESSIVA, MAS ACABOU POR GANHAR A MELHOR EQUIPA. NO FUTEBOL, OS ERROS PAGAM-SE CARO”

Um, dois... e três. Luiz Phellype esteve completame­nte imparável em Viseu, assinando um hat trick decisivo para o 4-0 com que o P. Ferreira ‘despachou’ o Ac. Viseu e regressou à liderança do campeonato. Foi uma despedida em grande para o brasileiro, que fez ontem o último jogo pelos castores antes da mudança para o Sporting.

O filme do jogo tem duas versões bem distintas. Para a equipa de Manuel Cajuda, foi uma história de terror. Para Vítor Oliveira, um romance capaz de encantar qualquer bom apreciador de futebol. De facto, a diferença de qualidade foi gritante e verificou-se do primeiro ao último minuto. Aliás, começou a perceberse quando Luiz Phellype aproveitou uma bola perdida para colocar os castores em vantagem, logo aos 90 segundos. Sempre com maior intensidad­e (e qualidade), o meio-campo dos visitantes dominou por completo as operações, permitindo que o ataque tivesse várias bolas de golo. Luiz Carlos – enorme exibição do brasileiro – foi sempre um quebra-cabeças para o conjunto viseense, que aos 14 minutos já perdia por 2-0, após Junior Pius ganhar uma bola dividida e rematar para o golo.

Jogo partido

A perder por 2-0, Manuel Cajuda teve de mudar alguma coisa para dar nova vida à sua equipa, que corria atrás do prejuízo. Baumer deu lugar a Gasilin, mas as intenções do técnico do Ac. Viseu não resultaram. Nesta fase, o jogo estava mais partido do que nunca e as oportunida­des sucediam-se. A defesa da equipa da casa continuava sem conseguir travar Luiz Phellype, que, aos 31’, aumentou a vantagem, após passar pelo guardião contrário e rematar para a baliza deserta. Fernando Ferreira, aos 39’, podia ter reduzido, mas o remate saiu ao lado. Na segunda parte, o jogo pouco mudou, ainda que a equipa viseense tenha conseguido equilibrar um pouco mais. Apesar disso, foi o P. Ferreira que voltou a festejar, após um penálti assinalado por mão na bola de Fábio Santos, que permitiu a Luiz Phellype fechar as contas de um jogo em que o nome do vencedor nunca esteve em dúvida. *

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DECISIVO. Avançado brasileiro celebrou o golo pot três vezes

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