Vieira e Tavares arguidos na operação Lex
Presidente e ‘vice’ das águias envolvidos em caso de alegado tráfico de influências
O mês de janeiro terminou com um processo judicial a abalar o Benfica: Luís Filipe Vieira e o vice-presidente Fernando Tavares foram constituídos arguidos na operação Lex, que tem como figura central Rui
Rangel, antigo candidato à presidência do clube. No dia 29, após meses de investigação, a Polícia Judiciária fez buscas na Luz e na casa de Vieira, entre outros locais. O líder das águias é suspeito de um crime de tráfico de influências, por alegadamente ter prometido ao juiz-desembargador um cargo no Benfica, para que este intercedesse em processos fiscais de uma empresa do filho, Tiago Vieira.
No campo, e com o foco exclusivamente direcionado para o campeonato, o Benfica manteve LIGA
a perseguição ao FC Porto, graças a Jonas, que marcou nos cinco jogos. O brasileiro evitou a derrota frente a Sporting (penálti) e Belenenses (livre direto), com golos nos instantes finais, ainda que no Restelo tenha falhado um penálti. A lesão de Krovinovic (rotura do ligamento cruzado anterior do joelho direito) foi duro revés: o médio não jogaria mais até final da época 2017/18. Em mês de mercado de transferências, o Benfica garantiu Ebuehi para 2018/19, mas perdeu encaixe imediato de 15 milhões de euros com a venda de Embaló ao RB Leipzig. Exigências de última hora do agente Catió Baldé que desagradaram ao clube alemão e que abortaram o negócio. *