Contestação não impediu Vieira de segurar Vitória
As águias viveram neste mês o período mais conturbado desde a chegada do treinador
O penúltimo mês do ano marcou o período mais negro do Benfica desde que Rui Vitória chegou, no verão de 2015. A derrota inesperada diante do Moreirense agravou uma enorme onda de contestação ao treinador, mas nem os jogadores escaparam à ira dos adeptos, já frustrados com as anteriores derrotas com Ajax e Belenenses. Para agravar a situação, os encarnados sentiram muitas dificuldades para vencer o Arouca, na Taça de Portugal, e foram goleados em Munique pelo Bayern. Apesar dos constantes assobios, vaias, insultos e pedidos de demissão a Rui Vitória, Luís Filipe Vieira acabaria por segurar o técnico, numa decisão que, assumiu o próprio, foi contra aquilo que muitos dentro do clube queriam. Jorge
Jesus ainda foi apontado como sucessor imediato, mas Vitória acabaria mesmo por continuar. A notícia mais positiva do mês acabou por ser o regresso de Krovinovic à competição, depois de mais de 300 dias sem jogar devido a uma grave lesão no joelho direito.
Forados relvados, novembro foi igualmente marcante pelo arranque da fase de instrução do processo E-Toupeira, no qual a SAD foi acusada de 30 crimes. Foram ouvidos arguidos e testemunhas e a juíza Ana Peres marcou para dezembro a decisão de levar, ou não, o caso a julgamento. *