Record (Portugal)

Foi preciso empurrar com força

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Mais uma vez, o FC Porto foi obrigado a recuperar de desvantage­m. Arriscou? Muito. Até porque este Belenenses, apesar de se apresentar com muitas poupanças, não é um adversário qualquer, sendo temível em transições ofensivas rápidas. Silas montou a equipa num 3x4x3, conseguind­o com isso superiorid­ade no miolo e secando a ligação a Marega, muito só na frente, ao mesmo tempo que procurava a velocidade de Dramé e Dálcio. Nos primeiros 20 minutos, os homens da casa dominaram, chegando ao golo com justiça (e alguma felicidade).

Sérgio Conceição mexeu na equipa ainda na primeira parte e logo com duas substituiç­ões. Fez bem?

Talvez se tenha precipitad­o, até porque nessa altura já o FC Porto era dono e senhor do jogo e criava várias opor- tunidades. Aguentar mais seis minutos, até ao intervalo, não teria feito grande diferença e evitava o risco da possibilid­ade de ‘azias’ desnecessá­rias no balneário.

Mas acabou por vencer graças às substituiç­ões... Certo. A mudança para 4x4x2 era inevitável, pois dessa forma o FC Porto obrigou o Belenenses a baixar linhas, passando a defender praticamen­te em 5x3x2. Na segunda parte, a equipa da casa deixou de ter capacidade física para ‘esticar’ o jogo até à área contrária, pelo que os dragões puderam acrescenta­r unidades ao ataque, com especial destaque para os dois laterais, sempre muito ativos, mesmo depois do segundo golo.

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