BDC ACUSA GERALDES E GUILHERME PINHEIRO
O ex-presidente diz que delegou o pelouro das dívidas das claques nos antigos colaboradores
O antigo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, descartou qualquer responsabilidade de uma dívida de 688 mil euros das claques à SAD contraída durante o seu mandato, conforme avançou o ‘Correio da Manhã’. O ex-dirigente defendeu que esta responsabilidade foi delegada em Guilherme Pinheiro e André Geraldes que, na época, exerciam os cargos de administrador e team manager, respetivamente. Através das redes sociais, BdC procurou defender-se alegando não só o desconhecimento da situação, como ainda afirmou ter exigido quantias substanciais aos grupos organizados de adeptos (GOA). “Mal cheguei imputei aos GOA os 500 mil euros que o SCP teve de pagar pelo incêndio no Estádio da Luz; Mal cheguei imputei aos GOA os 10.000 bilhetes, oferecidos pela anterior direção de Godinho Lopes, para a final da Taça de Portugal, SCP-Académica; Mal cheguei imputei aos GOA todas as multas que o SCP tivesse de pagar por atos por eles praticados”, partilhou. Contactado por Record, André Geraldes desvalorizou esta polémica. “Não vou perder tempo a rebater e a alimentar demagogias. O futebol português precisa de paz! Estou focado no Farense, e as gentes de Faro merecem essa minha dedicação. O futuro passa por aqui.” Já Guilherme Pinheiro não quis fazer comentários.
Dupla nacionalidade
Bruno de Carvalho, horas antes, já havia feito outra publicação ne- gando ter nacionalidade portuguesa e moçambicana. “A informação é totalmente falsa”, defendeu BdC, que ainda garantiu já ter pedido um documento à Embaixada de Moçambique para esclarecer a situação.
Esta implicação, conforme noticiou o ‘Correio da Manhã’, poderia levar o juiz a decretar-lhe a prisão preventiva como medida de coação devido ao risco de fuga. Sublinhe-se que não existe qualquer acordo de extradição entre Portugal e Moçambique. *
ANDRÉ GERALDES DIZ QUE “NÃO VAI ALIMENTAR DEMAGOGIAS” E CONFESSA-SE FOCADO NO PROJETO DO FARENSE