Record (Portugal)

“É muito mais difícil ser treinador”

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Como jogam as equipas de Paulo Silas?

PS – Eu tento construir jogo desde o guarda-redes através de um futebol apoiado, tendo pelo menos dois ou três jogadores perto da bola para começar os lances. Gosto de alternar entre o 4x2x3x1 e o 4x1x4x1. Procuro uma equipa com ADN positivo e que saiba como jogar à bola.

É mais difícil treinar do que jogar?

PS – É muito mais difícil ser treinador, porque quando somos jogadores apenas pensamos na nossa posição e nas sociedades que são precisas. Mas quando somos treinadore­s temos de pensar em30 jogadores ao mesmo tempo. Temos de trabalhar commiúdos da idade dos nossos filhos e então é tudo muito mais complexo.

Tem o sonho de treinar o Sporting no futuro?

PS –Sim, eu tenho a licença brasileira e estou a tentar tirar a da UEFA.

Em todos estes anos teve contacto com os responsáve­is do clube?

PS – Sim. Em 2014, na altura da estreia do estádio de Recife, trouxemos o Sporting para jogar com o Náutico e consegui rever alguns amigos. Foi muito emocionant­e porque estive com o Oceano, o Paulinho e outros dirigentes do clube.

Estava previsto jogar na despedida de Romagnoli em Buenos Aires, mas faltou à festa. O que aconteceu?

PS – A verdade é que assinei com uma equipa do Sul do Brasil, o Tubarão de Santa Catarina, e já estava a trabalhar. Por isso liguei ao ‘Pipi’ e disselhe que, infelizmen­te, não ia poder estar lá com ele. *

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