PRIMEIRA DERROTA PROVOCOU REVOLTA
P. Ferreira impôs desaire aos dragões num mês em que o mercado começou a movimentar-se
Foi em Paços de Ferreira que o FC Porto conheceu pela primeira vez o sabor da derrota no campeonato. Foi na 26ª jornada. Um jogo disputado em condições climatéricas adversas, num relvado muito pesado, com frio no ar... e muito quente nos bancos. Sérgio Conceição não gostou da forma como o P. Ferreira abordou o encontro e acusou o treinador adversário de promover o “antijogo e a batota”. Um percalço que não beliscou as importantes vitórias alcançadas frente a Sporting e Boavista que permitiram ao FC Porto manter-se na liderança do campeonato. Quanto à Champions, depois do que aconteceu no Dragão, para os portistas pouco mais estava em jogo do que defender a honra em Anfield e tentar algo nunca conseguido na história do clube, ou seja, vencer em Inglaterra. Conceição avançou com Diogo Dalot e Bruno Costa de início, este a fazer a sua estreia na equipa principal do FC Porto, e arrancou um empate moralizador no terreno do Liverpool. Ficava pelo caminho na Champions, mas ganhava mais alento a nível interno. Ainda com o verão distante, o mercado começava a agitar-se e falava-se pela primeira vez em Éder Militão. Os dragões tinham o central do São Paulo debaixo de olho. Quem voltava a despertar o interesse do Leicester era Ricardo Pereira. O lateral era um dos alvos do técnico Claude Puel. *