RESGATE DO TÍTULO NO CONFORTO DO SOFÁ
Quatro anos depois, a festa voltou aos Aliados e Sérgio Conceição renovou até 2020
O mês começou com a notícia aguardada há quatro anos pelos adeptos do FC Porto: o título de campeão nacional regressou à Invicta. E os dragões saborearam o momento no conforto do sofá, mais propriamente na unidade hoteleira em que estagiavam tendo em vista o jogo com o Feirense, no qual poderiam assegurar o campeonato com a conquista de um mero ponto. Quando Carlos Xistra fez soar o apito final do dérbi de Lisboa, que terminou sem golos, a festa estava matematicamente assegurada.
PORTA DE SAÍDA FUNCIONOU COM A VENDA DE RICARDO PEREIRA AO LEICESTER E A NEGOCIAÇÃO DE DALOT COM O MAN. UNITED
O FC Porto não só venceu o Feirense, como repetiria a dose na derradeira jornada, em casa do V. Guimarães. O golo que valeu o triunfo no D. Afonso Henriques faria mesmo da equipa de Sérgio Conceição a terceira em toda a história do FC Porto com mais golos marcados numa só temporada, mais concretamente 119. Finalizado o plano desportivo de 2017/18, Pinto da Costa começou a preparar a presente temporada com uma promessa de investimento, no sentido de manter a competitividade do plantel azul e LIGA branco. A intenção ia ao encontro do desejo de Sérgio Conceição em contar com armas à altura tendo em vista a elevação da fasquia competitiva. Reforçando a sua confiança no técnico, a SAD ofereceu-lhe uma renovação de contra- to que, desde aí, mantém Conceição ligado aos azuis e brancos até ao final da próxima temporada. Porém, o mercado, que por esta altura começava a despertar, também se faz de saídas. A 18 de maio, o FC Porto oficializou a venda de Ricardo Pereira ao Leicester, por uma operação global que (ainda) poderá chegar aos 25 mi- lhões de euros; e começava a encaminhar a transferência de Diogo Dalot para o Manchester United.
O mês também ficou marcado pelo lançamento de um novo empréstimo obrigacionista de 35 milhões de euros e pelo pedido de “fica Casillas”, que o próprio plantel fez notar num almoço de equipa. E o espanhol ficou... *