Record (Portugal)

TÃO NATURAL COMO A SEDE DE GLÓRIA

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AnteumMarí­timofrágil, ficouasens­açãodeque, seprecisas­se, maisgolos oSp. Bragateria­marcado

sempre ao lado, sem perigo. As faltas e faltinhas dos primeiros minutos ficaram para trás e o jogo fluiu de parte a parte, mas com um enorme abismo a separar as duas equipas. Enquanto o Sp. Braga, com um bloco coeso e bem adiantado, colocava muita gente em situação de finalizaçã­o e criava oportunida­des – até ao intervalo Charles ainda negou um golo a Ricardo Horta -, o Marítimo, que até explorava com relativa facilidade o espaço nas costas da linha defen- siva adversária, via as suas iniciativa­s morrerem à entrada dos últimos 30 metros de terreno. Petit, apesar de manter o modelo tático inicial, tentou agitar as águas ao intervalo através da entrada de Edgar Costa, mas sem efeito. Conseguind­o uma boa envolvênci­a ofensiva, com grande variabilid­ade de soluções – Dyego Sousa e Paulinho iam caindo nos flancos, Wilson Eduardo e Ricardo Horta procuravam a penetração pelo corredor central... –, o Sp. Braga foi jogando à medida das necessidad­es. A bola ainda haveria de tocar mais uma vez nos ferros da baliza de Charles, contudo, sem tirarem o pé do acelerador, os arsenalist­as eram reféns da falta de necessidad­e de marcar. Ficou até a sensação de que, se precisasse, o Sp. Braga teria feito mais golos... Ao Marítimo, apesar da situação difícil em que se encontra na tabela classifica­tiva, resta uma esperança: há qualidade para mais, haja nervo para tal. *

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CERTEIRO. Raúl Silva já cabeceou para o primeiro golo dos minhotos

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