Record (Portugal)

Suicídio coletivo

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Numa equipa que investiu forte na reconquist­a e tem um plantel de qualidade é difícil aceitar uma derrota em Portimão com... dois autogolos. Pior, ver o guarda-redes eleito como melhor em campo. Sem ele o resultado seria pior. Assistimos a um suicídio coletivo, assente em mais uma má exibição que voltou a motivar lenços brancos. É oficial, a crise está de volta e a substituiç­ão de Rui Vitória presente em todos os painéis de discussão. Normal. É difícil entender tanta mediocrida­de.

É Vitória o único responsáve­l? Não. Mas o treinador é a face mais visível do balneário. Por muito que não tenha culpa da notória incompetên­cia de Rúben Dias e Jardel no jogo de ontem. Não há treinador que resista a tanta falta de concentraç­ão. O técnico não vai cair de um dia para o outro, mas o tema está outra vez aí. É inevitável. Uma coisa é certa. O Benfica tem de jogar mais. E nos últimos tempos, só o fez bem frente ao Sp. Braga.

Uma palavra ao Portimonen­se, que já havia batido o Sporting por 4-2 e ontem ganhou ao Benfica com toda a justiça. Que pena Jackson ter tantos problemas físicos. O colombiano é um jogador fabuloso.

FC Porto e Sporting têm hoje uma oportunida­de de ouro. Se vencerem, os dragões começam a ter uma vantagem que complica a reconquist­a.

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