Record (Portugal)

“Desafio fabuloso andar lá em cima”

- JOSÉ SANTOS

Treinador do FC Porto admitiu que a equipa não esteve ao mesmo nível exibiciona­l na segunda parte, mas considera a vitória justa. Espírito de liderança é o objetivo principal para manter enraizado no grupo de trabalho

Estava à espera de passar por estas dificuldad­es?

– Foi um jogo difícil, como já tinha previsto na antevisão, mas gostei do que fizemos na primeira parte. Estivemos a muito bom nível, fizemos um golo e chegámos ao intervalo a ganhar com justiça.

–O que mudou nasegundap­arte? – Entrámos na segunda parte com a consciênci­a de que o Aves ia entrar forte. E com o conhecimen­to que tínhamos da equipa adversária, sabia que o Aves ia apostar no jogo direto para meter a bola na área e, numa segunda bola, tentar criar perigo. Perspetivá­mos isso para a segunda parte, foi uma reação normal do adversário. Nas bolas paradas poderia causar algum resultado e criar-nos perigo, como aconteceu na última bola do Nildo. O jogo esteve sempre controlado e fomos mexendo para dar a tranquilid­ade à equipa. Sinceramen­te, gostei do jogo pela consistênc­ia, não foi espetacula­r, sem jogadas brilhantes, mas foi muito competitiv­o.

– Esta foi a 17.ª vitória consecutiv­a...

– Não pensámos nesse recorde, mas é sempre melhor ir na frente e conseguir dar continuida­de a essa vantagem perante os rivais. Mas focamo-nos muito no nosso trabalho, estamos atentos ao que se passa do nosso lado e pensamos principalm­ente na nossa equipa. –Mas o recorde pesanaequi­pa?

– O que pesava era se perdêssemo­s ou empatássem­os. As vitórias nunca pesam e é um desafio fabuloso andar sempre lá em cima. No ano passado estivemos muitas jornadas no 1º lugar e os adversário­s andaram na perseguiçã­o e aproveitar­am, porque perdemos a liderança perto do final, mas depois recuperámo­s. Por isso, não é um peso para nós estas vitórias consecutiv­as, mas uma forma de trabalharm­os. Estamos atentos, vivos e em alerta. É nestes momentos que tem de se estar com o radar a mil por cento. –Que comentário lhe merece a saídade RuiVitória­do Benfica?

– Não sabia. Estive no balneário e não sabia. Mas esse tema não são contas do meu rosário e, por isso, não quero comentar. O regresso do Jesus ao futebol português? Se vier de férias dou-lhe um abraço. –Alesão do Brahimié grave?

– Já no ano passado tivemos alguns dissabores nesse sentido. O Brahimi sentiu fadiga e ressentiu-se numa coxa, o que é normal nesta fase da temporada, mas o departamen­to médico tem trabalhado muito bem e estamos preparados para o que aí vem. *

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