Bom ano para todos
Votos para 2019 aos agentes desportivos e naturalmente para os espectadores e leitores que vão assistindo ao vivo aos jogos de futebol e naturalmente para uma franja, não menos importante dos espectadores, como são as claques, estejam ou não organizadas e reconhecidas como tal. O público não está farto do futebol, está sim, farto de algumas pessoas do futebol.
Começaria pelos dirigentes que, muitos deles, de uma forma anónima, se dedicam a esta causa sem usufruírem de qualquer benefício, a não ser o reconhecimento dos seus consócios e de algumas autoridades que lhes reservam algum respeito e nem sempre dos adeptos, alguns deles que nunca estão de bem com o que os rodeia. A estes dirigentes formulamos votos de continuidade e que deem o exemplo aos que só veem no futebol um meio de promoção e satisfação pessoal.
Aos treinadores, para continuarem a sua formação profissional, independentemente das divisões em que exercem a sua função, dando exemplos para o exterior e também para os seus atletas de profissionalismo, de respeito, de competência, de organização, e sejam um exemplo de cooperação com a modalidade que escolheram, exibindo uma dignidade intocável. O futebol é um espaço comum, de todos, no respeito por cada um.
Aos jogadores, para se prepararem dentro do programa estabelecido pelos seus treinadores para que se exibam ao mais alto nível, para se sentirem dignos das funções que desempenham, não só dentro do campo, mas na sociedade em geral. A sorte é assim: escolhe os que pretende proteger. Mas justiça se lhes faça, escolhe-os, normalmente, entre os que mais fazem por isso.
Aos árbitros também se pede que sejam capazes de olhar para todos de igual forma. Sejam grandes ou pequenos, jovens ou adultos, homens ou mulheres, mas que todos se sintam respeitados, até pelo VAR. Ninguém é inteligente o suficiente para se dar ao luxo de poder ser intolerante. Bom ano para todos.