VILLELA FOI GIGANTE
Era o jogador mais baixo em campo mas decidiu o jogo com um golo... de cabeça
“FIZEMOS UM EXCELENTE JOGO E, COM MAIS LUCIDEZ, PODÍAMOS TER MARCADO MAIS UM GOLO” VASCO MATOS, treinador do Vilafranquense
“PARTIDA EQUILIBRADA E INTENSA, COM MÉRITO DO VILAFRANQUENSE NO RESULTADO FINAL” RUI NARCISO, treinador do Torreense
Num duelo entre duas equipas candidatas à subida, saiu por cima a que está melhor classificada. O Vi- lafranquense bateu o Torreense, por 1-0, com o ‘pequenino’ Igor Villela a decidir com um golo de cabeça. O facto de ser o jogador mais baixo em campo não impediu o médio de ‘ir lá acima’ e dar os três importantes pontos ao Vilafranquense, que mantém o segundo lugar e deixa o adversário de ontem já a oito pontos de distância. Duas equipas que praticam um bom futebol, en- traram em campo destemidas e a baterem-se olhos nos olhos. Foram os ribatejanos que arrancaram mais fortes e foram eles que criaram a primeira grande oportunidade de golo: livre batido por Jorge Bernardo que João Freitas desviou para a baliza, mas estava lá Nuno Hidalgo a impedir o primeiro golo com uma excelente defesa, segurando o nulo até ao intervalo. Na segunda parte, o Vilafranquense entrou ainda mais forte e conseguiu encostar o Torreense às cordas. Foi nessa sequência que a equipa comandada por Vasco Matos chegou ao golo que lhe valeu os três pontos: um cruzamento milimétrico de Jorge Bernardo encontrou Igor Villela, que saltou mais alto e não deu qualquer hipótese a Nuno Hidalgo. Os homens de Rui Narciso ainda responderam, mas a equipa da casa controlou as operações até ao apito final. No entanto, nem tudo foram rosas, isto porque Vasco Matos viu Luís Pinto e Ragner Paula saírem com queixas físicas. *