Record (Portugal)

TROPEÇÃO NO ALGARVE

Numjogoequ­ilibrado, oPortimone­nsemostrou asarmasque­abateram SportingeB­enfica

- CRÓNICA DE RUI DIAS

MINHOTOS NÃO IMPUSERAM LEI DO MAIS FORTE SINAL DE QUE O EMPATE NÃO SATISFAZIA, AMBOS CORRERAM RISCOS NO FINAL PARA CHEGAR À VITÓRIA. ESTEVE POR UM TRIZ

Um jogo emocionant­e, com ascendente repartido e ocasiões de golo em número mais ou menos idêntico, valeu ao Sp. Braga a perda de 2 pontos na deslocação a Portimão, onde Sporting e Benfica baquearam com estrondo. A equipa de António Folha mostrou as armas que lhe deram a glória nessas ocasiões, mesmo que de um modo menos efetivo; a de Abel Ferreira começou bem, desuniuse com o golo sofrido, empatou na segunda parte, forçou a vitória mas faltou-lhe inspiração para chegar à vitória. Sem firmeza na reta final do encontro – sim, podia ter ganho mas também podia ter perdido –, os guerreiros viram 2 pontos voar e não têm muitas reclamaçõe­s a fazer: o empate correspond­e ao equilíbrio

À exceção dos minutos iniciais, em que levou perigo à baliza do Portimonen­se, o Sp. Braga revelou gritante falta de soluções ofensivas. Não tomou conta do jogo; não foi capaz de ter a bola e usá-la com critério; não teve arte e engenho para, em ataque organizado, aproximar-se do golo. Os algarvios, tranquiliz­ados pelo golo obtido aos 3 minutos, comandaram as operações até ao intervalo, mesmo quando não tinham iniciativa. A equipa da casa revelou confiança nos limites, foi eficaz a ocupar os espaços, a fechar caminhos e a anular os adversário­s mais perigosos, aqueles que poderiam romper o estado de coisas vi- gente – e ainda descobriu forma de pôr o Sp. Braga em sentido, com saídas rápidas de trás. Dyego Sousa empatou cedo na segunda parte e os arsenalist­as entusiasma­ram-se na busca da vitória. Mas o adversário teve talento para pôr água na fervura e levar o jogo para moldes já vistos na primeira parte. No fim, como sinal de que o empate não servia, ambos arriscaram para chegar à vitória. Por pouco não o conseguira­m. *

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EM CIMA. Paulinho não deixa Dener escapar

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