GANHAR DESPERDIÇANDO
A FIGURA
A vitória não se discute e a forma intensa como as águias entraram na segunda parte – deixando os locais em sérias dificuldades – merece elogios. Porém, o aproveitamento foi baixo. A equipa ficou a dever vários golos
Boa defesa a remate de Bruno Lamas aos 37 minutos. De resto, esteve atento e apenas registou um mau alívio (14’) num cruzamento.
Seguro a defender e sempre disposto a ajudar na missão ofensiva.
Prestação sem grandes problemas com uma mancha: o cartão amarelo aos 25’ que o impede de alinhar em Guimarães na 18ª ronda.
Ajudou a fazer a diferença, marcando de cabeça – após um canto – o segundo golo. Na defesa, um ou outro sobressalto, mas nada de muito complicado.
Mais uma exibição de qualidade e em que ficou evidente a sua predisposição para subir no terreno apesar de ser, antes de tudo, um defesa. Bom ‘tiro’ aos 64’.
Mais solto em relação a partidas anteriores, facto que o ajudou a surgir no sítio certo para, vezes sem conta, recuperar a bola. Começou no corredor direito, passou pelo meio e acabou mais à esquerda. Brilhou preferencialmente em zonas interiores, mas construiu lances que podiam ter resultado em golo em qualquer lado. Marcou o canto do 0-2 e esteve perto de cobrar o (não) penálti... Surpreendentemente foi titular e, depois de uns primeiros instantes algo passivo, acabou por melhorar e talvez tenha feito a sua melhor exibição de águia ao peito. Bons pormenores técnicos.
Recuperou um lugar no onze e, sem deslumbrar, fez o suficiente para que o treinador tenha gostado da opção.
Menos inspirado do que contra o Rio Ave. Perdeu-se em alguns ‘rodriguinhos’. Devia ter sido mais objetivo, mas trabalhou (até a defender) em prol da equipa.
Desperdiçou uma mão-cheia de excelentes ocasiões, mas correu muito e aos 22’, quando ainda a partida estava bloqueada, atirou certeiro para o golo inaugural.
Entrou mas pouco acrescentou. Um livre contra a barreira. Conquistou o livre para Castillo.