O CASTIGO MÁXIMO AO MÍNIMO ERRO
To zé marcou depenál ti e viu overmelhod ire to num dérbiintenso, massema qualidade que se esperava
VITÓRIA APANHA VIZINHO NA TABELA MOREIRENSE SEM CONSEGUIR PUXAR OS GALÕES DA SURPRESA DA LIGA MESMO QUANDO EM VANTAGEM NUMÉRICA
O Vitória recuperou o 5º lugar da tabela, agora com os mesmos 28 pontos do vizinho Moreirense, depois de um dérbi concelhio cheio de intensidade e vicissitudes, mas nem sempre jogado com a melhor clarividência e, acima de tudo, sem a qualidade que era de esperar pelo que as duas equipas já fizeram neste campeonato. Um golo de penálti, ganho por Tozé, que cruzou para a bola bater no braço de Fábio Pacheco, bastou para decidir o jogo e o médio dos vimaranenses fez questão de continuar a ser protagonista, depois de marcar o castigo máximo sem vacilar, perdendo as estribeiras mais tarde quando teve uma entrada completamente imprudente sobre Pedro Nuno, no meiocampo, vendo aí o cartão vermelho direto.
Mesmo em vantagem numérica para os últimos 20 minutos, o Moreirense nunca conseguiu puxar dos galões da surpresa desta Liga e não encontrou a melhor solução para ultrapassar o bloco defensivo do Vitória, que se fechou num claro 4x4x1, bloqueando não só as poucas ideias dos visitantes, mas principalmente os caminhos para a baliza de Douglas. Não deixa de ser curioso que só já no primeiro minuto dos quatro de compensações é que o Moreirense conseguiu entrar na área do Vitória com relativo perigo, mas o remate de Heriberto foi às redes laterais. Eis o único lance digno de registo depois da expulsão de Tozé na certeza de que houve um jogo antes e outro depois desse momento. Falta então registar o antes em que se viu um Moreirense bem personalizado durante toda a 1ª parte, conseguindo até a melhor oportunidade do jogo, com Arsénio a acertar um canto direto na barra da baliza de Douglas (34’). Antes disso, apenas a referência para um tiro de Tozé que propor- cionou uma grande defesa a Jhonatan, logo aos 11 minutos, na prova de que o dérbi teve muito empenho e pouca arte.
Para a história fica outra lição de sacrifício e inteligência do Vitória na forma como se defende com menos um elemento, depois do sucedido no Bessa para a Taça de Portugal. A equipa de Luís Castro encerrou o ciclo de duas derrotas consecutivas, quebrando o de quatro vitórias do Moreirense. *