Record (Portugal)

DOMINGOS PACIÊNCIA

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“PARA O SPORTING, A DERROTA ABRE UM FOSSO DE 11 PONTOS. E NINGUÉM ACREDITA QUE O FC PORTO OS VÁ PERDER”

Fosso de 11 pontos…

Consideran­do que a equipa de Marcel Keizer está “demasiado dependente de Bas Dost”, reconhece que “existe muita qualidade nos corredores para alimentar um ponta-delança comcaracte­rísticas muito próprias”. Na perspetiva do Sporting, e só nessa, “o clássico é decisivo, mesmo tendo em conta que só agora vamos dobrar o campeonato”. “De qualquer modo, existe certamente a consciênci­a de que uma derrota frente ao FC Porto abre umfosso de 11 pontos e, por muito que esteja ainda em jogo, não acredito que os azuis e brancos percam quatro jogos na segunda volta (só perderam dois na primeira). E que o Sporting ganhe os jogos todos até ao fim”, diz para enquadrar o raciocínio. Para Domingos, “o único benefício leonino é encurtar distâncias para o primeiro lugar e mesmo assim ainda fica a 5 pontos”, enquanto a derrota “lhe cria umasituaçã­o muito complicada”, na medida em que “perde quase tudo na luta pelo título”. Desse modo, “a pressão sobre a equipa é imensa, provavelme­nte desadequad­a ao momento da época; mas que ela existe, não tenho a mais pequena dúvida”.

Keizer menos atrevido

Sobre o modo como Keizer vai abordar o jogo, tem resposta rápida e convicta: “Mesmo que só a vitória lhe interesse, vai jogar commais cuidados em toda a linha, porque não se pode desequilib­rar perante um adversário tão forte. O Sporting não se pode expor como é hábito, razão pela qual acredito que o treinador aposte num coletivo mais compacto, mais prudente e menos vertiginos­o. Enfim, é apenas uma previsão; mas nestes grandes jogos qualquer pormenor pode ditar mudanças de atitude. Um golo cedo, por exemplo, pode tornar tudo diferente.”

Dragões mais equilibrad­os

“O FC Porto é uma equipa que faz “Atendendo à qualidade dos jogadores de ambas as equipas, os duelos vão ser intensos e suscetívei­s de grandes momentos. De entre todos esses saliento aquele que Bas Dost irá travar com os centrais do FC Porto. Felipe e Éder Militão têm sido duas traves da equipa e revelamse quase infalíveis. Mas a qualidade do holandês vai, claramente, pô-los à prova. Estou curioso em ver o resultado do embate.” mais mossa”, afirma relativame­nte aos dragões, embora revele a opinião de que este não é “um super FC Porto”. Ao contrário do que sucede com os leões, “trata-se de um coletivo construído de trás para a frente, levado a cabo com precisão em todos os processos e elementos da construção da equipa”. “Em termos defensivos, por exemplo, a equipa é muito eficaz a fazê-lo com bola, pelo que tem, por norma, os jogos sob controlo”, refere em relação ao trabalho de Sérgio Conceição.

Por outro lado, “o FC Porto tem a perfeita consciênci­a do momento que atravessa e do que está a jogar”, podendo fazê-lo “em clara vantagem sobre a concorrênc­ia mas com a perfeita noção de que os adversário­s diretos estarão atentos a qual-

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