Renovou até 2023 em outubro

Acuña esteve no centro do furacão que abalou o Sporting no final da última época. Na sequência do ataque à Academia, El Huevo quis rescindir contrato, mas nunca chegou a consumar a intenção. A fidelidade ao clube foi premiada pela administração da SAD e, em outubro, o argentino renovou por mais dois anos (2023), mantendo a cláusula nos 60 milhões de euros e melhorando o salário (passou de 800 mil euros líquidos por época para cerca de 1 milhão). Antes, Acuña foi notícia, ainda, por causa de uma dívida do Sporting ao Racing Avellaneda. Os leões falharam o pagamento da última prestação da transferência (1,4 milhões de euros), em julho, e Frederico Varandas foi obrigado a negociar um plano alternativo com o homólogo Víctor Blanco.

Frederico Varandas, como Record noticiou em momento oportuno, não estava disposto a mexer com o onze nesta janela de mercado... a menos que os números da oferta fossem tentadores. É este, manifestamente, o caso da proposta do Zenit por Marcos Acuña, um esquerdino, de 27 anos, que chegou a Alvalade no verão de 2017, proveniente do Racing Avellaneda, e que custou aos cofres da SAD cerca de 10,5 milhões de euros (somando custos de aquisição, comissões e mecanismo de solidariedade). Um ano e meio depois de se tornar leão, Acuña pode duplicar o valor que obrigou o Sporting a investir, um dado que está a ser devidamente ponderado.