Record (Portugal)

ATÉ AO ÚLTIMO FÔLEGO

RENAN 2 A FIGURA GUDELJ 2 JOVANE 2 DIABY 3

- ALEXANDRE CARVALHO

Era impossível o leão não melhorar em relação ao descalabro de Alvalade e, numa exibição com mais suor do que nota artística, a equipa de Keizer contou com um enorme Acuña durante 90’ e com um rasgo de génio de B. Fernandes (82’) para manter em aberto a eliminatór­ia

Posiciona-se mal no lance do primeiro golo do Benfica e fica a clara sensação de que, se tivesse dado dois ou três passos à frente, tinha conseguido fazer a mancha. De resto, nada podia fazer na ‘traição’ de Tiago Ilori (64’). É ele quem perde a bola no l ance do primeiro golo e, daí para a frente, nunca mais conseguiu ser uma presença autoritári­a no meio-campo. Pressionan­te, mas sem capacidade de recuperaçã­o. falha um golo que não podia falhar e, aos 75’, em posição frontal, atira ao lado. Uma exibição bem conseguida, principalm­ente na ligação dos sectores.

Aquele momento de classe, aos 82’, vale o bilhete: livre superiorme­nte batido e o Sporting na discussão da eliminatór­ia. Categoria! A ‘maldição’ da titularida­de voltou a atacar. Não foi o desequilib­rador de que o Sporting precisava, perdendo-se em fintas e tomando várias vezes as piores decisões. Asaída do argentino para o Zenit está iminente, mas nempor isso Acuñadeixo­u de dar tudo o que tem paraque o Sportingsa­ísse da Luz comumresul­tado minimament­e satisfatór­io. Destavez como extremo, foi uma dor de cabeça constante para André Almeida, criando muitas dificuldad­es aos defesas do Benfica, principalm­ente emtransiçõ­es rápidas e incisivas pelo corredor esquerdo. Quando o Sportingpa­recia estar a ceder à pressão, arrastou aequipa para zonas ofensivas. Mexeu com o jogo, dando velocidade e profundida­de ao corredor direito do ataque leonino.

Entrou para o derradeiro assalto, mas não teve efeitos práticos.

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