Record (Portugal)

Po(n)rto de situação

- Nuno Encarnação Gestor

Faz sentido o universo portista fazer um ponto de situação sobre o atual momento.

A escorregad­ela em Guimarães aconteceun­um terreno onde classicame­nte o FC Porto tem dificuldad­es naturais em capitaliza­r o sucesso. O Vitória é forte e mais forte se torna contra a equipa da Capital do Norte.

Sérgio Conceição e os seus jogadores sabiam disso. O FC Porto atacou, imprimiu ritmo, avançou no terreno, deu tudo por tudo para ganhar, mas... não marcou.

Jáaquirefe­rique oFC Portoé o único dos três grandes que não temum‘matador’ noseuplant­el. Não tem um Jonas ou um Dost. Mourinho também não o tinha quando passou pelas Antas e pelo Dragão. Conceição foi campeão assim no ano passado.

Fartei-mede dizer que os jogos mais importante­s com que o FC Portos e deve preocupar são os do campeonato e os daChampion­s. São esses que verdadeira­mente podem dar cura com rapidezà assustador­a condição financeira que o clube vive.

Ganhando o campeonato garantimos mais de 40 M€ na Champions. Indo mais longe na Champions dá-nos dinheiro, prestígio e montra de primeira para a saída inevitável de alguns jogadores. É difícil perceber tudo isto?

Faço esta reflexão porque o FC Porto devi ater poupado os seus melhores jogadores naquela competição que não liga e que não deu Taça em Braga.

Marega, Brahimie AlexTelles deveriam ter tido descanso para enfrenta restes três jogos seguidos, como as deslocaçõe­s a Guimarães, Moreira de Cónegos e a Roma. Em nove dias, três jogos fora contra equipas que lutam sempre para ganhar nas suas casas.

Perdemos a Taça, Ma rega rasgou e não demos sossego a jogadores cuja frescura física seria fundamenta­l para os jogos que atrás referi.

O FC Porto não tem um plantel que aguente o ritmo e intensidad­e, para tantos jogos seguidos, que Sérgio Conceição exige (e bem) a cada 90 minutos de jogo. Qualéanov idade?

Apardetudo­isto, o treinador tiriricado Benfica( pior não fica ), vai somando vitórias, dispensand­o jogadores caríssimos que minavam o balneário (Castillo e Ferreyra) e dando juventude a um ataque cada vez mais Félix.

Madureira dá tiros nos pés ao afrontar num restaurant­e o encantador de toupeiras Paulo Gonçalves.

Antigament­e, quandoasco­isas começavam acorrer mal, Pinto da Costa inventava um blackout para a equipa e frequentem­ente funcionava.

Estánaaltu­rade o Presidente ‘apagara luz’ denovoepôr­ordem na casa. Os holofotes da ribalta começam afazer mala muito boa gente.

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