Respeitem o futebol
O futebol não é uma ciência. Temos a consciência de que o mesmo se estriba em várias ciências, mas não é uma ciência. Não nos tentem explicar aquilo que vimos com os nossos próprios olhos alicerçados em algum conhecimento que não advém só da visualização de centenas de jogos, mas também na participação de centenas de jogos, que nem por isso é suficiente para pretender que os outros os vejam à nossa maneira. Olho para o céu todos os dias e não percebo nada de meteorologia.
Vemisto apropósito de uma generalização de comentadores que diariamente nos entram pela casa adentro para nos explicar o jogo, que não passa de uma tentativa falhada, porque na sua maioria não o conhecem e por consequência não o podem explicar. Como diz Manuel Sérgio, quem não pratica não sabe. Mas também não temos dúvidas de que muitos o praticaram e não o quiseram perceber, mas sabem porque é que a bola pincha e que tem dois lados.
O futeboltemacolhido no seu seio variadas figuras que pelo clubismo exacerbado têm direito ao palco mediático em que se tornaram alguns canais televisivos para discutirem o futebol. Na maioria dos casos, com todo o respeito para quem se disponibiliza para estes programas, a finalidade reporta-se a comentar de uma forma desigual a atuação das arbitragens. O milímetro do fora-de-jogo, a intensidade do empurrão, ou até a intencionalidade na jogada, servem para nos tentar convencer, de acordo com o clube que representam, e só são representados os três grandes, não os três primeiros classificados, daquilo que seria o mais correto no procedimento dos árbitros.
Estamos aentrar numafase crucialdo campeonato, nomeadamente dos três grandes da 1.ª Liga, que é o analisado, os outros não contam. Nem os outros clubes nem os outros campeonatos. Por isso se recomenda elevação, respeito pelos árbitros, pelos jogadores, pelos treinadores e pelo adversário. Para concluir, respeitem o FUTEBOL.