TOQUE DE CLASSE ILUMINA NOITE
JOGO FEIO RESOLVIDO COM GOLO BONITO Vilacondenses alcançam segundo triunfo seguido fora de portas e algarvios vão na terceira derrota
Rio Ave continua a dar sinais de retoma e vai no quinto jogo seguido sem derrotas (e no segundo triunfo seguido fora de portas), ultrapassando na classificação um Portimonense que vive o seu pior ciclo da época (três desaires seguidos, dois dos quais em casa), depois de no mercado de inverno ter perdido três das suas unidades mais influentes - Nakajima, Ewerton e Manafá. Num jogo de pouca qualidade, com muitas interrupções e um árbitro demasiado complicativo, valeu um vistoso toque de calcanhar de Bruno Moreira, no momento de maior brilho da noite - uma estrela num céu quase fechado que nem breu... Antes (22’) Jackson Martínez também havia sido protagonista, mas um belo cabeceamento de cima para baixo, após cruzamento de Paulinho, bateu caprichosamente na barra. Mais uma ou outra ameaça para cada um dos lados e pouco mais deu a partida até ao intervalo. Um quadro ainda pior depois do descanso: muitas quezílias e interrupções e os nervos à flor da pele no banco do Portimonense e entre os adeptos algarvios, devido ao trabalho do árbitro Hélder Malheiro, muito contestado. Neste contexto, pouco futebol se viu. O Rio Ave geriu a vantagem e o Portimonense, sem lucidez, não
NERVOS À FLOR DA PELE ENTRE OS ALGARVIOS NA 2ª PARTE, COM O RIO AVE A GERIR A VANTAGEM ALCANÇADA
encontrou o caminho da baliza e, verdade se diga, não teve muitas ocasiões para isso. Um cruzamento/remate de João Carlos (68’), com Jackson Martínez a não conseguir a recarga, foi a melhor situação criada. *