A JOGAR ASSIM É SEMPRE A DESCER
AVES AFUNDA MARÍTIMO NOS BARREIROS EquipadeInáciofoimais competenteeultrapassou natabelamadeirensessem poderdefogonoataque BERNARDEAU NÃO FEZ UMA DEFESA EM 90 MINUTOS, O QUE DIZ BEM DA INCAPACIDADE DO ATAQUE MADEIRENSE
Aves conseguiu ontem a sua primeira vitória da história nos Barreiros – terceira em quatro jogos com Inácio ao comando – e ultrapassou o Marítimo na tabela, deixando a equipa madeirense em situação delicada. No pior jogo da era Petit, conforme o próprio técnico admitiu, faltou quase tudo, desde inspiração a golos. Os avenses souberam aproveitar e já respiram um pouco melhor.
Não é por acaso que o Marítimo tem um dos piores ataques do campeonato, a par do Feirense (12 golos). A incapacidade em construir e criar lances de finalização é gritante e ficou bem patente, não só na primeira parte (um remate apenas de Rodrigo Pinho e transviado), como após o intervalo. Mesmo com as várias mexidas operadas e terminando com muitos avançados, apenas por duas vezes houve lucidez para alvejar a baliza, uma de Fábio China e outra de Joel (mesmo a acabar os descontos), sem que Beunardeau fos- se chamado a intervir. Ou seja, nem um remate enquadrado com a baliza. Muito pouco para uma equipa visivelmente intranquila, sem ponta de criatividade e que se vê envolvida numa luta (pela permanência) a que não estava habituada há muito.
Mais perto do 0-2
O Aves foi aos Barreiros com a lição estudada, soube defender-se das investidas contrárias com concen- tração e as linhas bem juntas e saiu sempre com critério para o ataque. O golo nasce de umerro de Zainadine, cujo passe é intercetado por Luquinha, este combina com Derley e assiste depois Mama Baldé para o seu 6º golo na Liga. O Aves aproveitou o espaço concedido para sair em contra-ataque, e a verdade é que esteve sempre mais perto do 0-2 na segunda parte, não fosse Charles sair com coragem aos isolados Mama Baldé e Luquinha. *