“Os astros alinharam-se”

O treinador dos encarnados valorizou a qualidade de jogo demonstrada, deixando igualmente palavras de conforto ao adversário. Ainda salientou a mística do número 10 que acabou por marcar um dia histórico

No último golo olhou emredor aapreciaro público. Oqueestavaa sentir?

– Senti aquilo que disse na antevisão, que o Benfica são as pessoas, foi dessa forma que fui educado e que aprendi. Hoje era o dia das famílias, das Casas e de fazer uma bonita homenagem ao Fernando Chalana. Os jogadores sentiram isso e conseguiram um resultado histórico, mas o mais importante é que foi uma exibição com qualidade. Estamos a evoluir bastante e estou a gostar.

– Depois da estreia com o Rio Ave, imaginava estar neste momento a apenas um ponto da liderança e a praticar este futebol?

– O que pensei depois do jogo com o Rio Ave foi no treino seguinte. É a minha forma de ver as coisas. O futebol é assim, é o dia-a-dia. Neste exato momento, já estou com a cabeça no próximo treino. Sempre com a mesma mentalidade, dia-adia, treino a treino e jogo a jogo. Não há outra maneira de encarar as coisa. Não adianta olhar para o passado ou perspetivar o futuro. Continuidade é a palavra chave. É preciso continuar assim.

–Arelação dos adeptos comaequipa está muito melhor. Como justificaisso ecomovêascoincidências deste dia10?

– Tínhamos de conquistar os adeptos. Como? Com a qualidade do nosso jogo e eles também nos apoiaram bastante. Hoje, os astros alinharam-se ao dia 10, homenagem ao Chalana (camisola 10) e vencemos por 10-0. Mas também é importante entrar em campo sempre com vontade de vencer. Quero deixar umas palavras para os profissionais do Nacional e para o seu treinador, porque também já estive do outro lado. Ainda estive a ver um pouco do Man. City - Chelsea e há jogos assim. Golo no 1º minuto, outro aos 8’, outro de bola parada e o jogo acaba por descambar. Por isso é que é tão raro isto acontecer. –Tendo em conta as últimas exibições, está em condições de prometer títulos? – Prometo que amanhã [hoje] estou lá a treinar às 10h30 para trabalharmos e conseguirmos um bom jogo frente ao Galatasaray. –Houve um momento em que deu indicaçõesparaacalmar. Oquedisse aos jogadores? A certa altura senti que alguns jogadores estavam a acusar o desgaste e senti que depois do 5º, 6º e 7º as coisas se podiam tornar mais individuais e pedi que circulassem a bola, para que as coisas continuassem com normalidade. *