Record (Portugal)

Rui Pinto fica em prisão domiciliár­ia

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Um tribunal da Hungria rejeitou o recurso do Ministério Público (MP) daquele país para que o português Rui Pinto, colaborado­r do Football Leaks, passasse a prisão preventiva, disse à Lusa fonte da defesa. “O tribunal de segunda instância da Hungria rejeitou o recurso do MP húngaro e manteve Rui Pinto em prisão domiciliár­ia”, disse a mesma fonte, acrescenta­ndo que o português continua a aguardar o desenrolar do processo de extradição, ao qual já se opôs.

Rui Pinto está em prisão domiciliár­ia em Budapeste desde 18 de janeiro, depois de ter sido detido dois dias antes, na sequência de um mandado de detenção europeu emitido pelas autoridade­s portuguesa­s, por “tentativa de extorsão, acesso ilegítimo e exfiltraçã­o de dados de algumas instituiçõ­es, inclu- sive do próprio Estado”.

O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalid­ade Tecnológic­a (UNC3T) da PJ, Carlos Cabreiro, disse ser “prematuro” associar o suspeito a crimes cometidos contra instituiçõ­es como Benfica, FC Porto, Sporting ou Doyen. Os advogados de Rui Pinto defendem que este se “tornou umimportan­te denunciant­e europeu no âmbito do Football Leaks”, acrescenta­ndo que “muitas revelações estiveram na origem da publicação de notícias que deram lugar à abertura de muitas investigaç­ões em França e noutros países europeus”.

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Rui Pinto contra extradição

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