“Entrar com enorme confiança”
Galatasaray foi bem estudado e pede a mesma qualidade que foi mostrada em Portugal
Bruno Lage voltou a lamentar o pouco tempo para treinar face ao calendário com muitos jogos sucessivos, mas assumiu ter pedido à equipa para jogar na Turquia “com a mesma qualidade que tem feito em Portugal”. “Analisámos bem o adversário e o que temos vindo a fazer. Ao longo do dia de hoje [ontem] e amanhã [hoje] vamos passar tudo o que conhecemos aos jogadores e preparar bem a nossa estratégia. O mais importante está a ser feito e bem feito, o que perspetiva que vamos entrar amanhã [hoje] com enorme confiança”, afirmou o técnico, de 43 anos. A palavra “euforia” não entra no plantel encarnado, de acordo com Lage. “Euforia porquê? Por termos ganho o último jogo? Tem-se falado muito do último jogo, mas vimos de uma boa sequência, com vitórias com o Sporting, Boavista ou V. Guimarães. O que têm visto sempre é o equilíbrio”, justificou.
Gestão já com o Sporting
Depois do histórico 4-2 em Alvalade para a Liga e com novo dérbi no espaço de três dias, Bruno Lage assumiu que houve “gestão de esforço” da equipa no embate da Taça de Portugal. “Tínhamos duas situações em que poderíamos ter problemas. Uma era com o Rafa – fizemos a gestão que havíamos de ter feito - e a outra foi com o nosso capitão [Jardel]. Arriscámos e ele sabia que, ao mínimo sinal, era para sair e fazíamos a alteração. Estas são as situações que vamos tendo”, explicou, adiantando depois que Jonas, Grimaldo e Pizzi não viajaram para a Turquia por mera opção técnica: “O mais importante é que o plantel nos dá garantias para este jogo.” O treinador apontou depois para a necessidade de rotação da equipa face à quantidade de encontros e de um “dezembro e janeiro carregados”, com fevereiro a seguirlhes as pisadas. Existem vários fatores que explicam a poupança, desde “esforço dos atletas, sequência de jogos, histórico de lesões ou a idade”. “O mais importante é sentirmos que temos um plantel que nos oferece imensas soluções e estamos muito satisfeitos com o rendimento dos jogadores que ainda não tiveram a oportunidade de jogar.” *
“TEM-SE FALADO MUITO DO ÚLTIMO JOGO [NACIONAL] MAS VIMOS DE UMA SÉRIE. O QUE TÊM VISTO É EQUILÍBRIO”