ACUÑA ENVIOU CARTA A ANTECIPAR RESCISÃO
Mulher do jogador negou versão e apelidou BdC de “mentiroso”. Documento prova intenção de sair
Bruno de Carvalho dedica uma parte do seu livro ‘Sem Filtro – As Histórias dos Bastidores da Minha Presidência’ ao ataque a Alcochete e às rescisões. Entre várias revelações, o antigo presidente conta que Acuña só não revogou o contrato porque se “esqueceu de enviar [a documentação] para outras entidades”, como requerido por lei.
“CONCLUÍDO O MUNDIAL [...] RESERVO O DIREITO QUE ME ASSISTE PARA RESCINDIR COM JUSTA CAUSA”, PODE LER-SE
A mulher do jogador, Maria Julia Silva, negou a versão e apelidou BdC de “mentiroso”, mas a verdade é que Acuña comunicou a decisão de rescindir numa carta enviada a 5 de junho. No documento a que Record teve acesso, o argentino explica não estarem reunidas as condições necessárias para “continuar a prestar serviços profissionais num lugar onde a segurança não está assegurada [...], sendo essa causa suficiente para rescindir o contrato”.
O extremo especifica que irá formalizar a revogação por “justa causa” após o Mundial. “Uma vez concluída a minha prestação na Copa, e analisada a situação com os meus assessores, contactarvos-ei para informar quando seja oportuno, reservando o direito que me assiste para rescindir com justa causa o contrato vigente”, pode ler-se ainda. Fica por esclarecer se o jogador formalizou ou não a intenção comunicada. *