CABEÇA NO SÍTIO A SELAR AS PAZES
Minhotos voltam a vencer em casa após mais de um mês e ganham novo alento na luta pelo 5.º lugar
BOA 1ª PARTE DOS ALGARVIOS FOI TRAÍDA PELA EFICÁCIA DOS DA CASA, QUE DOMINARAM POR COMPLETO APÓS O INTERVALO
Alívio é a palavra certa para descrever o sentimento que se vive agora no D. Afonso Henriques. É que o triunfo diante do Portimonense foi tão justo como vital para a equipa de Luís Castro, que vinha acumulando uma série de fantasmas nos últimos tempos. Era a falta de acerto no ataque, era a falta de vitórias em casa, era a má exibição (e derrota) na última jornada em Tondela... Contudo, ontem, tudo se com- pôs, num jogo nem sempre brilhante, mas onde houve eficácia para, numa primeira fase, ganhar tranquilidade e, depois, qualidade para criar ocasiões e aumentar a vantagem. E tudo fica bem quando acaba bem. Para o Vitória, já que para os algarvios a má fase parece ter vindo para ficar, com quatro derrotas consecutivas. Os traumas do passado recente foram evidentes no arranque de jogo por parte dos da casa, com muitos passes errados e sem confiança para criar desequilíbrios no meio-campo ofensivo. O Portimonense, inteligente, soube tirar partido dessa intranquilidade e teve algumas aproximações perigosas à baliza de Douglas. Só faltou eficácia, até porque depois veio a velha máxima do futebol, de que quem não marca, sofre. Centro de Rafa Soares e Mattheus, à pontade-lança, cabeceou para o primeiro. Instantes depois, Wellington, isolado por... Rafa, fez o mais difícil na cara de Douglas. Luís Castro fez correções ao intervalo e o jogo mudou na etapa complementar. Quase só deu Vitória, com boas combinações e uma mão-cheia de oportunidades de golo. Numa delas, Alexandre Guedes aumentou, de cabeça, a vantagem e colocou um ponto final no jogo. O Vitória sobe ao 5º posto e lança pressão para o vizinho Moreirense. *