Record (Portugal)

Mágoa com Pinto da Costa

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VITAL ROSA ERA O PRESIDENTE

Vital Rosa, presidente do Torreense na altura, guarda grandes memórias daquele dia, mas a atitude de Pinto da Costa após o jogo foi aquela que o marcou pela negativa. “Pior foi a maneira como o presidente do FC Porto aceitou a derrota. Assistimos ao jogo lado a lado e, após o golo do Torreense , o presidente abandonou o local sem dirigir qualquer palavra. Uma autêntica falta de fair play e até de educação. Foi uma marca negativa”, considera Vital Rosa, presidente do Torreense entre 1995 e 2001. Já o mediatismo gerado em volta do emblema de Torres Vedras é a recordação mais positiva para o então líder. “Foi de facto um dia histórico para o Torreense e para todos os torrienses. A partir das 17 horas desse dia, a abertura dos noticiário­s era com a no- tícia do Torreense. Todos sentimos que houve uma promoção da cidade”, conta Vital Rosa, admitindo que antes do jogo nas Antas só esperava que o resultado “não fosse muito desnivelad­o”.

Os outros heróis

Se Cláudio Oeiras ficou para a história como a face mais visível do feito, convém não esquecer que não jogou sozinho. Até porque, como Record escreveu então, “não houve surpresa, o Torreense mereceu mesmo ganhar”. Luís Brandão apostou no seguinte onze: Humberto; Marco, Bruno, Vítor Martins e Edgar; Teixeira e Pedro Hipólito; Tetinha, Alexandre e Mauro; Luís Nunes. Do banco, além do marcador do golo, saíram Rui Oliveira e Jaime, que assistiu Cláudio Oeiras, aos 85’, um minuto após entrar. *

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