Record (Portugal)

3 -0 Sp. Braga

Em jogo que valia muito mais do que três pontos, honra a Keizer pelas várias opções táticas. Que confundira­m um pálido candidato a campeão…

- CRÓNICA DE JOSÉ MANUEL FREITAS

P. 2 A 9 E 43

“Fizemos uma das melhores exibições. Jogadores merecem todo o crédito” ABEL FERREIRA “Estaria a mentir se dissesse que não me apanhou de surpresa” P . 43

O

leão deu um safanão nas medíocres exibições, com principal evidência para a produzida a meio da semana diante do Villarreal, e frente a um assumido candidato ao título, como deve ser entendido o Sporting de Braga, fez uma das mais conseguida­s atuações desde que mudou de treinador e venceu… sem espinhas. Com um novo estilo, sem dúvida, mas com muita vontade, determinaç­ão, segurança e, porque ninguém sabe o que acontecerá a seguir, alguma qualidade – um estilo assente em várias ‘nuances’ táticas, que muito contribuiu para atarantar o reputado rival e nunca o deixar assumir o controlo. O primeiro pormenor indicador de que para este jogo haveria um Sporting diferente – um jogo que, na nossa opinião, tendo em conta o quadro geral, valia mais do que três pontos, com a liderança de Frederico Varandas, no clube e SAD, a ser contestada fortemente, extensiva ao trabalho, depois de um começo animador, desempenha­do pelo treinador holandês, a ponto de ambos estarem na corda bamba – começou no centro da defesa, com Ilori pela direita e Coates a fazer de Mathieu. De pormenor para ‘pormaior’: objetivame­nte o leão jogou os primeiros 45 minutos apenas com três defesas, uma vez que Ristovski foi o médio mais à direita, ao passo que Bruno Fernandes finalmente jogou mesmo a 10 e Diaby como segundo avançado.

E foi assim, com um desempenho mais largo no meio do campo, que o leão impediu que o adversário assumisse preponderâ­ncia através de duas unidades capitais no que diz respeito a criativida­de, João Novais e Fransérgio, ao passo que os três defesas leoninos chegavam (e chegaram) para Dyego Sousa e Paulinho. Por isso, sempre muito espevitado, liderado por um incansável Wendel, o Sporting teve 25 minutos de muita qualidade, com três disparos à baliza minhota, o primeiro deles por Bas Dost, que só não deu golo porque Tiago Sá é excelente guarda-redes. Só que o Sporting não marcou, abrandou um pouco na pressão, Renan causou calafrios numa discussão de bola com Paulinho, Esgaio, de frente para o golo, atirou por cima, mas quando tudo indicava que os bracarense­s estavam a tempo de equilibrar os acontecime­ntos, Bruno Fernandes marcou de livre (com classe!) pelo terceiro jogo consecutiv­o e mandou a sua equipa para o intervalo com justificad­a vantagem.

Novasurpre­s atá tica

Incomodado com o resultado, desempenho da equipa e manifestaç­ões de desagrado dos sportingui­s-

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