Terá o Chelsea libras para Zidane?
Dizia- me um treinador amigo a propósito de mais uma semana terrível que aí vem, recheada de jogos para todas as competições: “E não vai mudar. Será assim e há que viver assim”. Pois, mas viver assim não é fácil para os treinadores, que dão tratos à bola para recuperarem os seus jogadores – já para não falar em treinar – e para os prepararem para os desafios seguintes.
Não estranhei portanto – a acreditar naquilo que escreve a imprensa inglesa – que Zidane tenha feito passar a mensagem de que apenas aceitaria ir para o Chelsea desde que Hazard não fosse vendido e tivesse à sua disposição 200 milhões de libras para futuras contratações. Zidane, que de parvo não tem nada, sabe que em Londres teria muito trabalho pela frente e que sem essa almofada monetária dificilmente ganharia e por isso segue os ensinamentos de Guardiola. Creio, no entanto, que este não deverá ser o seu destino, até porque desconfio que o seu dono não estará disposto a abrir os cordões à bolsa. Mas se a Juve não ganhar a Champions, o francês deverá ir até Torino, onde o aguarda um clube bem estruturado e uma liga mais fácil de ganhar. E nem precisa de fazer como Conte, que teve o descaramento de dar entrevista a uma TV precisamente na rua onde o Inter tem a sua sede, isto é, num local onde se alimentam histórias e num dos piores períodos que o clube atravessava. Casualidades…
Casualidade já não é o que acontece com o recorde de audiências que a plataforma digital Dazn (a Netflix do desporto) está a ter com a transmissão das competições sulamericanas. Só o Corinthians-Racing, a contar para a Copa Sul-Americana, teve mais de 2 milhões de subscritores. Graças, dizem os responsáveis da plataforma, aos comentários de Júlio César e José Mourinho. Comenta quem sabe, e quem paga, gosta.