Record (Portugal)

DESAFIO AO ATAQUE EM PERÍODO DE SECA

- ANDRÉ GONÇALVES

Há dois anos que os minhotos não ficavam em branco em dois jogos consecutiv­os

A deslocação ao Dragão para enfrentar o FC Porto na meia-final da Taça de Portugal constitui um exame de alto grau de dificuldad­e para um ataque que se tem mostrado pouco certeiro nos últimos tempos. O Sp. Braga chega a esta primeira mão depois de duas partidas sem qualquer golo marcado, um fenómeno inédito na era de Abel Ferreira e que não se verificava há pouco mais de dois anos, desde o ciclo de Jorge Simão no comando técnico.

Depois de apenas ter ficado em branco em casa do FC Porto, na 10ª jornada da Liga, o conjunto arsenalist­a não conseguiu faturar em Alvalade nem em casa, diante do Belenenses, encontros que perdeu por 3-0 e 2-0, respetivam­ente. Estes resultados espelham as várias falhas registadas no processo ofensivo da equipa bracarense, que tem claudicado sobretudo no último passe e no momento da decisão.

É precisamen­te este registo que a turma minhota pretende corrigir no encontro de amanhã à noite, tendo em conta a importânci­a de marcar golos num jogo fora de casa e numa eliminatór­ia a duas mãos. Peso acrescido também atendendo ao facto de esta Taça de Portugal ser um objetivo assumido para a temporada, como fez questão de realçar o presidente António Salvador, nas declaraçõe­s exclusivas a Record divulgadas na edição de ontem.

Uma resposta cabal ao ciclo de duas derrotas seguidas passará muito pela melhoria da eficácia ofensiva do Sp. Braga. Porém, o saldo no Dragão não é animador: os minhotos marcaram apenas um golo nas quatro últimas visitas oficiais e alcançaram apenas três empates nos últimos 14 duelos. *

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EM BRANCO. Dyego Sousa nunca marcou aos dragões

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